sexta-feira, 15 de abril de 2011

Número de ataques na internet triplica no primeiro trimestre de 2011

Os dados, divulgados pela CERT.br, apontam que, no Brasil houve um aumento de 134,4% nas notificações de páginas falsas de bancos e sites
Um relatório divulgado nesta quinta-feira, 14/4, pelo CERT.br (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil), traz dados alarmantes. O estudo mostra que, nos primeiros três meses de 2011, foram notificados 91 mil incidentes de segurança na internet brasileira, o que representa o triplo do contabilizado no mesmo trimestre de 2010 e o dobro dos números dos três meses anteriores.
Para chegar a essa conclusão, o CERT.br recolheu informações enviadas por administradores de redes e usuários de internet. E, segundo esses dados, houve um aumento de 134,4% no volume de notificações de páginas falsas de bancos e de sites de comércio eletrônico, na comparação com o mesmo trimestre de 2010.
A boa notícia é que, no trimestre, os golpes online conhecidos como cavalos de Troia, utilizados para furtar informações e credenciais dos usuários, que representam 45,5% de todas as notificações de tentativas de fraude tiveram uma redução de 19,8% em relação aos três primeiros meses do ano anterior.
Também houve redução nas notificações de atividades relacionadas com a propagação de worms. Ao todo, foram pouco mais de 3 mil casos, o que representa um decréscimo de 47%.
As notificações referentes a varreduras, por sua vez, tiveram acréscimo de 141,1%. Com a maior parte delas (38,6%) relacionadas ao SMTP. As reclamações, em boa parte dos casos, foram relativas a computadores brasileiros que tentaram identificar relays abertos fora do Brasil para enviar spam.
Já os ataques a servidores web tiveram um incremento de 68,6%, na comparação ano a ano. De forma geral, os criminosos virtuais exploram vulnerabilidades em aplicações na internet para hospedar nesses sites páginas falsas.
Por fim, o CERT.br relata que, no período, recebeu mais de 49 mil notificações que se enquadram na categoria ‘outros’ e que tiveram um aumento de mais de 25 vezes, se comparado aos números dos três primeiros meses de 2010.