sexta-feira, 15 de abril de 2011

Anúncios online ultrapassam receita publicitária de jornais, nos EUA

A publicidade relacionada a buscas concentrou 46% dos US$ 26 bilhões que foram faturados pelo setor em 2010
Um estudo da Interactive Advertising Bureau (IAB) mostra que, em 2010, pela primeira vez na história, os anúncios na internet geraram mais receitas do que a publicidade em jornais, nos Estados Unidos.
A estimativa da IAB é que, no último ano, os anúncios online movimentaram US$ 26 bilhões, contra US$ 22,8 bilhões obtidos com publicidade em jornais norte-americanos.
 “A publicidade online atingiu um grau de maturidade comparável a outros meios que têm sido considerados importantes para os anunciantes”, informou a vice-presidente da IAB, Sherrill Mane, em entrevista ao The Wall Street Journal.
As buscas aparecem como a maior fonte de receita com anúncios online, respondendo por 46% de todos os investimentos publicitários realizados na internet.
A IAB também inclui um novo segmento dentro da publicidade virtual: os anúncios em dispositivos móveis. A entidade aponta que, graças à popularidade de dispositivos como o iPad, trata-se de um setor bastante promissor e que, em 2010, movimentou de US$ 550 milhões a US$ 650 milhões.

Número de ataques na internet triplica no primeiro trimestre de 2011

Os dados, divulgados pela CERT.br, apontam que, no Brasil houve um aumento de 134,4% nas notificações de páginas falsas de bancos e sites
Um relatório divulgado nesta quinta-feira, 14/4, pelo CERT.br (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil), traz dados alarmantes. O estudo mostra que, nos primeiros três meses de 2011, foram notificados 91 mil incidentes de segurança na internet brasileira, o que representa o triplo do contabilizado no mesmo trimestre de 2010 e o dobro dos números dos três meses anteriores.
Para chegar a essa conclusão, o CERT.br recolheu informações enviadas por administradores de redes e usuários de internet. E, segundo esses dados, houve um aumento de 134,4% no volume de notificações de páginas falsas de bancos e de sites de comércio eletrônico, na comparação com o mesmo trimestre de 2010.
A boa notícia é que, no trimestre, os golpes online conhecidos como cavalos de Troia, utilizados para furtar informações e credenciais dos usuários, que representam 45,5% de todas as notificações de tentativas de fraude tiveram uma redução de 19,8% em relação aos três primeiros meses do ano anterior.
Também houve redução nas notificações de atividades relacionadas com a propagação de worms. Ao todo, foram pouco mais de 3 mil casos, o que representa um decréscimo de 47%.
As notificações referentes a varreduras, por sua vez, tiveram acréscimo de 141,1%. Com a maior parte delas (38,6%) relacionadas ao SMTP. As reclamações, em boa parte dos casos, foram relativas a computadores brasileiros que tentaram identificar relays abertos fora do Brasil para enviar spam.
Já os ataques a servidores web tiveram um incremento de 68,6%, na comparação ano a ano. De forma geral, os criminosos virtuais exploram vulnerabilidades em aplicações na internet para hospedar nesses sites páginas falsas.
Por fim, o CERT.br relata que, no período, recebeu mais de 49 mil notificações que se enquadram na categoria ‘outros’ e que tiveram um aumento de mais de 25 vezes, se comparado aos números dos três primeiros meses de 2010.

Vá com calma: questionar superiores é possível, mas requer alguns cuidados


"Como em qualquer relação, existe sempre um limite, 
tanto na forma de questionar como na postura"
O primeiro deles, segundo especialistas, é averiguar se os motivos são baseados em fatos e afetam resultados
Questionar o líder quando ele comete algum erro durante o desenvolvimento de um projeto ou mesmo quando comete alguma injustiça com alguém da equipe pode não ser comum e poucos profissionais acabam fazendo. Contudo, questionar a liderança em tempos de mercado mais aberto é possível – sempre observando determinados cuidados.
 “Como em qualquer relação, existe sempre um limite, tanto na forma de questionar como na postura”, afirma a sócia da Search Consultoria em Recursos Humanos Ilana Lissker. Para ela, a possibilidade de se questionar comportamentos e decisões dos líderes é maior ou menor dependendo da relação que o profissional tem com a liderança. “Dependendo do grau de abertura, dá para o subordinado conversar com o líder”, completa a gerente de Marketing da Monster Brasil, empresa de recrutamento e gerenciamento de carreiras on-line, Andreza Santana.
Para ela, via de regra, questionar o líder é sempre uma tarefa complicada, ainda que o profissional tenha motivos para fazê-lo. Mas alerta que é preciso ter razões consistentes para quaisquer questionamentos. “A abordagem vale a pena se ela for madura e baseada em fatos e não em impressões”, aconselha.
Com interrogações na cabeça
Levantar dúvidas sobre o comportamento ou determinada decisão do líder só deve ser feito se essas ações provocarem danos no trabalho da equipe ou no resultado do profissional. Não são raros casos em que gestores privilegiam determinados funcionários em detrimento de outros ou mesmo que cometam injustiças com alguns colaboradores.
Questionar esses comportamentos é mais delicado, tendo em vista que dificilmente é possível constatar na prática os prejuízos dessas ações. “Além disso, um líder que age dessa forma já tem dificuldades de ouvir e entender o problema”, avisa Ilana. Esse tipo de situação é mais fácil de ser resolvido quando o prejuízo envolve toda a equipe. E ainda assim é preciso cuidado na hora de tratar esse assunto. “É preciso que o profissional sinta essa situação, porque, dependendo do caso, o líder pode se sentir ameaçado”, completa a consultora.
Para Andreza, o importante nessas situações é o profissional tentar não abalar uma relação de confiança que pode estar estabelecida. “Quando há essa perda, fica mais difícil lidar com essa situação”, afirma. Por isso, ela recomenda três passos fundamentais para se questionar o líder. “O profissional deve fazer uma análise para ver se a razão para se questionar o chefe é objetiva ou subjetiva”, afirma.
Se o profissional constatar que as razões são objetivas e que há fatos que as comprovem, o profissional deve compartilhar suas constatações com alguém de confiança. “De preferência, alguém de senioridade maior que ele, com mais experiência”, completa Andreza. Caso seja constatado que existe uma razão concreta para os questionamentos, o profissional deve ter uma conversa direta com o líder. Mas sempre observando a situação e respeitando os limites.
Os limites em situações como essas são, na avaliação das especialistas consultadas, o respeito à hierarquia e ao próprio líder, como um profissional geralmente mais experiente que o colaborador. “Por mais que ele lhe dê abertura, ele é o seu chefe”, alerta Ilana. “O ideal é nunca colocar esse líder contra a parede”, alerta.

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DESTA SEXTA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2011.


JORNAL O DIÁRIO
- Eike define corredor e considera Rosinha ‘madrinha’ do porto
- Rombo de R$ 1,2 bi no Fundeb

FOLHA DA MANHÃ
- Rosinha obtém de Eike novo traçado do corredor logístico
- Caixa abre portas em SFI por meio de liminar
- Captação d´água interrompida no fim de semana
- PMDB sem Rosinha e com candidatura
- Até a Ampla faz ‘gato’ nas calçadas

JORNAL O GLOBO
- Governo afrouxa controles para garantir obras da Copa

JORNAL EXTRA
- Diretor da Portela leva miliciano preso e acaba na cadeia também
- Polícia acha remédios e alimentos vencidos em hospitais
- Para ser campeão Pato quer distância de sexo por um mês

JORNAL O DIA
- Ministro corta ‘licença-fome’ dos militares
- Pato promete ficar um mês sem fazer sexo
- Ministro compara fator previdenciário a prostituta de música de Chico Buarque

FOLHA DE SÃO PAULO
- Triplica o numero de policiais civis expulsos em SP
- Pai de ministro da AGU recebe concessão de emissora FM

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