terça-feira, 24 de abril de 2012

Uma crítica à situação atual de Campos...


Houve um dia na história dessa cidade, que um jovem liceísta, cansado de ver que o governo municipal não dava a mínima para a população, deixando-a à míngua de ambulâncias e atendimento em postos de saúde e emergência, levantou sua voz com o intuito de querer “Mudar Campos”.
Atualmente, com sua esposa, que também fez parte desse projeto “Muda Campos”, o que se vê?
Exatamente aquilo que do que eles condenavam em uma administração pública. Ou seja, total descaso com a população, e uma máquina administrativa engessada pela vaidade pessoal tanto da prefeita como de alguns secretários.
O detalhe mais importante é que infelizmente, essas pessoas que estão no poder, acham que todos os campistas, necessitam enxergar as coisas pelo mesmo prisma que eles. Acreditando que estejamos no Japão onde, por piada, acredita-se que todos são iguais porque possuem os olhos puxados.
É lamentável que a prefeita Rosinha Garotinho, queira estar sempre cercada de bufões, que a fazem rir e a iludem dizendo que anda as mil maravilhas na planície.
Entretanto é visível o que acontece por toda a parte, com a máquina administrativa. Erros grosseiros de administração. Coação moral e trabalhista por parte de secretários incapazes de assumirem as suas ações. Promessas infundadas e não pagas. Projetos eleitoreiros, como por exemplo a da passagem a R$ 1 – que aqui em Campos é apenas um engodo.
Pois quem já andou em ônibus pelo sistema Transcol na Grande Vitória-ES, e em Nova Frigurgo saberá muito bem o que digo.
O projeto posto e criado pela prefeita, está completamente errado. Digo ainda que os bufões, querendo aparecer, só entregaram a ela a primeira e a última página do projeto, e queimaram a parte principal. Daí que o projeto está com erros.
Quem alertou Geraldo Pudim sobre o projeto de ônibus e passagem a R$ 1 (um real), que vi e convivi no Espírito Santo, fui eu, em 2001. Pois Pudim estava ainda em plena campanha pré-candidatura à prefeito dessa cidade. E expliquei a ele, que era um absurdo os moradores de Travessão, Santo Eduardo e tantos outros distritos pagarem o absurdo que era o preço das passagens naquela época. Mas o projeto consistia em fazer com que esses moradores por apenas R$ 1 (um real) pudessem sair de suas casas e ir por exemplo até o Farol de São Tomé, percorrendo uma distância de pouco mais de 50 quilômetros, que é praticamente a mesma distância da maior linha troncal existente na Grande Vitória, ou seja da sede do município da Serra, até o município de Viana, passando por dentro da capital capixaba.
Hoje, quando vejo essa greve de rodoviários, e o movimento que os blogueiros fazem, lamento profundamente perceber que a Prefeita não é uma pessoa dinâmica, muito menos democrática, em aceitar as críticas que lhe são feitas, com o intuito de melhorar e consertar o que está errado, para tentar ao menos encerrar seu mandato, sem tantos escândalos, causados certamente por uma corja de bufões e alguns secretários picaretas e caloteiros, que se acovardam diante do poder.
A Constituição é clara ao alegar que todos os brasileiros possuem a liberdade de expressão. Portanto, críticas deveriam ser muito bem vindas, para alertá-la de onde estão ocorrendo os problemas conjunturais da máquina administrativa.
Afinal de contas, ela é a gestora do município. Foi escolhida para isso. E deveria respeitar os votos de quem votou nela, mas também valorizar os votos de quem não a escolheu, mostrando-lhe que nem todos podem enxergar as coisas do jeito que ela quer.