quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Caixa amplia expediente em uma hora para normalizar atendimento



A Caixa Econômica Federal decidiu ampliar em uma hora o expediente em suas agências para conseguir normalizar o atendimento após a greve de 21 dias dos bancários. A medida vale a partir de quarta-feira, 19, e vai até o dia 28.
Cada regional da Caixa vai definir se prefere iniciar o trabalho uma hora mais cedo ou se seguirá com o expediente até mais tarde.
Em São Paulo, a volta ao trabalho dos bancários foi marcada por filas, especialmente nas agências da Caixa e do Banco do Brasil, instituições públicas que tiveram adesão maior à greve.
Agências localizadas em bairros como Vila Nova Cachoeirinha (zona norte) tiveram mais fila do que as da avenida Paulista e do centro velho de São Paulo. Na agência central da Caixa em São Paulo, houve filas para retirada de documentos como extrato do FGTS e para negociar financiamento imobiliário.

FIM DA GREVE
Os bancários decidiram oficialmente ontem voltar ao trabalho após 21 dias de paralisação, embolsando um reajuste salarial de 1,5% acima da inflação (9% de aumento).
O fim da greve --a maior desde 2004-- foi selado ontem em assembleias de trabalhadores do setor privado em todo o país, mas, na prática, havia sido decidido na sexta em acordo de negociadores "profissionais" de ambos os lados. Assembleias de São Paulo, Rio, Brasília e Curitiba acataram a proposta.
2011 é o oitavo ano consecutivo de aumento acima da inflação para a categoria.

GOVERNO CONTRA
Além da disputa com os bancos privados, os trabalhadores também entraram em embate neste ano com o governo Dilma Rousseff por conta dos bancos públicos. Preocupado com a escalada de preços, o governo orientou estatais com os Correios, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a evitar aumentos salariais acima da inflação.
No caso dos Correios, a disputa foi parar na Justiça, que determinou o fim da greve, deu aumento de R$ 80 (acima da inflação) e mandou os grevistas reporem os dias.
Já os bancários terminam a greve sem interferência da Justiça e sem reposição dos dias perdidos. Em todo o país, os bancários são 484 mil --135 mil na Grande São Paulo.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo

Professores da rede estadual paralisarão atividades na quinta-feira



Os professores da rede estadual do Rio realizarão, na quinta-feira, uma paralisação de 24 horas em todo o estado. O objetivo da manifestação é cobrar a derrubada do veto do governador Sérgio Cabral a três projetos de lei, propostos para encerrar a greve da categoria em agosto.
Os manifestantes querem a criação de um plano de cargos e salários para os funcionários administrativos, a dedicação de um terço da carga horária dos professores ao planejamento do ano letivo e o abono dos dias parados.
O grupo também realizará um ato em frente a sede da Secretaria de Educação, no Centro.
No mesmo dia, professores da rede estadual, municipal, ensino técnico e superior estarão, às 14 horas, na Cinelândia para protestar pela aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na Educação.
Fonte: Jornal Extra

Relator entrega substitutivo sobre divisão de royalties do petróleo



O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) acaba de entregar ao presidente do Senado, José Sarney, o substitutivo ao projeto que trata da divisão dos royalties e das participações especiais na exploração do petróleo (PLS 448/11). Vital disse que o texto será disponibilizado ainda hoje na página do Senado.
A previsão é que a proposta seja votada pelo Plenário do Senado nesta quarta-feira (19) e pela Câmara no dia seguinte. Se deputados e senadores não votarem o projeto até a próxima semana, Sarney pretende colocar em discussão, no dia 25, o veto do ex-presidente Lula à redistribuição igualitária dos royalties.
O projeto, que é de autoria do senador Wellington Dias (PT-PI), recebeu 283 emendas e, desde que foi apresentado, vem monopolizando os debates no Congresso sobre a divisão dos royalties entre os estados, os municípios e a União.
Fonte: Câmara dos Deputados

Senado pode votar PEC dos jornalistas



O Plenário do Senado pode votar nesta quarta-feira (19) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 33/09 que retoma a obrigatoriedade do diploma para a profissão de jornalista, derrubada em 17 de junho de 2009 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta de mudança da Constituição é de autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) e tem como relator o senador cearense Inácio Arruda (PCdoB), que espera que a votação aconteça. Nesta quarta-feira (19) a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma reúne-se em Brasília.
“É uma emenda constitucional muito importante a nosso ver. Pode ser que não seja para outros. Mas nós queríamos ter o direito de discuti-la aqui, no plenário do Senado. É uma questão de justiça”, afirmou Inácio. Também na linha de frente da defesa do diploma, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), fez um apelo ao presidente da Casa e colega de partido, senador José Sarney, para que leia o requerimento assinado pelo Colégio de Líderes no dia 11 de maio de 2011 pedindo a inclusão da PEC na Ordem do Dia de sessões deliberativas.
“A partir da leitura do requerimento pelo presidente Sarney, será possível a retomada do processo originado, na legislatura passada, pelo requerimento nº 687, aprovado em 6 de julho de 2010, que pede calendário especial para à PEC 33”, explica a presidente em exercício do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce), Samira de Castro.
Além da PEC do Diploma, outras 49 matérias estão na pauta de votação no Plenário do Senado, entre elas o projeto para as novas regras de distribuição dos royalties do petróleo, que espera por um acordo até esta segunda-feira (18), para que seja votado dia 19.
Coordenação
A Frente Parlamentar em Defesa do Diploma volta a se reunir nesta quarta-feira (19), às 18 horas, no Plenário 5 da Câmara dos Deputados. Além da definição de novas iniciativas pela aprovação das PEC’s do Diploma, será eleita a nova mesa coordenadora da Frente.
Jornalista, só com diploma!
A rede “Jornalista, só com diploma!”, iniciativa voluntária de ativistas do movimento em defesa do diploma, e que hoje conta com aproximadamente 2 mil membros, migrou para o facebook, agora com a página PEC dos Jornalistas. Os organizadores convidam os interessados a visitarem a nova página e participarem do movimento.
Fonte: Portal do Sindjorce, com informações de Larissa Bortoni, David Uchôa e da FENAJ

Segurado Facultativo sem renda própria passará a contribuir para o INSS com apenas 5% do salário-mínimo


A partir deste mês de outubro, o segurado facultativo que se dedica exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência passará a contribuir para o INSS com uma alíquota reduzida de 5% sobre o salário-mínimo. Dessa forma, a dona de casa, por exemplo, deverá contribuir mensalmente com a quantia de R$ 27,25, e terá direito a todos os benefícios concedidos pela previdência social.
Mas atenção: para ser enquadrado nesta nova categoria de segurado facultativo é necessário atender aos seguintes requisitos:
1. não ter renda própria;
2. se dedicar exclusivamente ao trabalho doméstico;
3. desempenhar o trabalho doméstico em sua própria residência;
4. pertencer à família de baixa renda (inferior a dois salários mínimos mensais), inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico.
O pagamento da contribuição deve ser feito em Guia da Previdência Social (GPS), nos códigos 1929 (pagamento mensal) ou 1937 (pagamento trimestral), e o primeiro vencimento ocorreu em 17 de outubro de 2011.
Fonte: Receita Federal

Ação de complementação previdenciária compete à justiça comum mesmo que origem seja contrato de trabalho


A ação que busca complementação de aposentadoria privada é de competência da justiça estadual, mesmo que a origem do plano de previdência seja contrato de trabalho. A decisão é da Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em caso que envolve a Fundação Cesp.
O autor da ação ingressou na Companhia em 1979. Afirma que ficou acordado, à época, o pagamento de aposentadoria suplementar, por meio de adesão a plano da Fundação Cesp. Ao se aposentar por tempo de serviço, em 2005, a fundação teria aplicado redutor, denominado fator proporcional PP, modificando a regra inicial de cálculo do benefício.
A ação foi proposta na forma de reclamação trabalhista em Santos (SP). O juízo do trabalho negou competência para a causa e remeteu o processo à justiça estadual daquela comarca. Mas, para o juízo cível, como a origem do plano de previdência era o contrato de trabalho entre o empregado e a Companhia, a competência seria da Justiça do Trabalho.
Segundo o juízo estadual, a competência trabalhista abrange as ações revisionais de cálculos, quer se refiram ao benefício, ao fundo de reserva ou qualquer ação proposta pelo próprio trabalhador, em atividade ou aposentado, ou por pensionista.
Causa de pedir e pedido
O Ministro Luís Felipe Salomão deu razão ao juízo trabalhista. Ele explicou que a competência para a ação se define pela natureza da demanda, isto é, pelo pedido e pela causa de pedir. No caso, a causa de pedir remota seria o contrato de previdência e a causa de pedir imediata, o descumprimento do acordado.
"Não há relação de natureza laboral entre o beneficiário da previdência complementar e a entidade de previdência privada, por isso a competência para processar e julgar o feito é da justiça comum, haja vista o caráter civil da relação jurídica", completou.
O relator apontou que a jurisprudência do STJ é pacífica nesse sentido. Ele citou precedentes desde 1995 reiterando o posicionamento, que não se alterou com a Emenda Constitucional 45. O Ministro citou também julgados do Supremo Tribunal Federal (STF) na mesma linha, embasados no disposto no artigo 202 da Constituição Federal (parágrafo 2º):
"As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada não integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei."
Fonte: STJ – Superior Tribunal de Justiça

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DESTA QUARTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2011.



FOLHA DE SÃO PAULO
- Governador do DF é alvo de investigação no STJ
- Custo de mão de obra na construção civil sobe 10%
- Ameaça à nota de agência derruba papéis da França

JORNAL O GLOBO
- Ministério do Esporte tinha QG da propina, diz acusador

JORNAL EXTRA
- Ele bebeu, dirigiu, atropelou, matou, não se entregou... e a justiça garantiu sua liberdade
- Guerra de bancos beneficia servidores do estado

JORNAL O DIA
- Exames de raios X em hospital usam produtos vencidos
- Amanhã troca de banco para 210 mil
- Deputado tem R$ 100 mil em multas com carros oficiais
- Concursos do Rio ganharão novas regras de segurança