terça-feira, 20 de setembro de 2011

Crime ambiental no Açu



Recebi de Rodrigo Santos as imagens que se seguem para mostrar o que está acontecendo no Açu, 5º Distrito de São João da Barra, onde o empresário Eike Batista quer porque quer construir seu tão sonhado Porto. Para tanto os funcionários de sua empresa usam e abusam do poder, não respeitando a propriedade privada. Isso sem falar na maneira com que o empresário fez para conseguir seu intento, corrompendo os governos estadual e municipal, com investimentos maciços em campanha eleitoral, para ter seu sonho concretizado.
Segue mensagem recebida:
Srs, se é que posso dizer boa noite? Depois de barbaries como estas?
Crime ambiental a luz do dia na praia do Açu, animais da fauna e flora sendo desintegrados pelas máquinas que a todo vapor, erguem as obras particulares com o nosso dinheiro público , nesse porto de farças do poder paralelo, um absurdo a sociedade se comprometer a aceitar esse tipo de investimento, que em cima dos nossos olhos e costurado por baixo do bigode do poder público. Já é hora da sociedade civil organizada dar um basta nisso.
Vamos divulgar e denunciar nas mídias sociais...
Não vão nos comprar, muito menos nos calar!!!!!!
Rodrigo Santos.




* Estas são apenas algumas das fotos que recebi do Rodrigo, caso tenham interesse em ver as outras, por favor enviem-me um e-mail (pauloourives@yahoo.com.br) que enviarei as outras.



"O primeiro dever do homem em sociedade é ser útil aos membros dela (...)” Hipólito José da Costa


“a imprensa é a vista da nação (...)” Ruy Barbosa


“(...) um país de imprensa degenerada ou degenerescente é, portanto, um país cego (...), um país de idéias falsas e sentimentos pervertidos (...)” Ruy Barbosa


Médicos de planos de saúde vão parar na quarta-feira


Médicos conveniados a planos de saúde vão parar de atender na quarta-feira em 23 estados e no Distrito Federal. A paralisação, organizada pelas principais entidades médicas do país, é um protesto contra as operadoras e deverá durar 24 horas.
A principal reivindicação da categoria é o aumento do valor das consultas e serviços pagos pelas empresas de planos de saúde. Outra reclamação é interferência das operadoras na autonomia dos médicos, como recusar exames ou dificultar a internação de determinados pacientes, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM).
Os médicos vão suspender consultas aos clientes de planos que, segundo eles, não apresentaram propostas satisfatórias para a categoria ou não negociaram. Cada estado definiu a lista dos planos afetados. Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos. Segundo o CFM, os usuários foram avisados com antecedência para reagendar as consultas e exames.
Os estados do Amazonas, Rio Grande do Norte e de Roraima não vão participar do protesto. No dia 7 de abril deste ano, os médicos suspenderam o atendimento eletivo aos clientes de todas as operadoras do país.
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), que representa as 15 maiores operadoras do país, informa que está negociando a remuneração dos médicos credenciados.

Confira os planos que serão atingidos pela paralisação, segundo o CFM:

Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro: todas as operadoras

São Paulo: Ameplan, Golden Cross, Green Line, Intermédica, Notre Dame, Prosaúde, Blue Life, Dix Amico, Medial, Geap e Volkswagen

  • Por medida de espaço por interesse, retirei a listagem relativa aos outros estados da Federação.

Fonte: Jornal Extra

Bolsa Família será pago a gestantes a partir de novembro


Gestantes e mulheres em fase de amamentação terão direito a um benefício extra de R$ 32 mensais do Bolsa Família, a partir de novembro, conforme anunciou nesta segunda-feira a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Além disso, o pagamento dos benefícios adicionais para filhos de até 15 anos — antes pagos para, no máximo, três filhos e ampliados para cinco — começou a ser feito nesta segunda-feira.
Tereza Campello divulgou também a criação do chamado retorno garantido: beneficiários que se desligarem voluntariamente do programa — por ter renda acima do permitido — poderão solicitar reingresso imediato no prazo de 36 meses, caso voltem à condição de pobreza. Até ontem, quem deixava o Bolsa Família só poderia retornar após novo cadastramento.
Fonte: Jornal Extra

Correios: governo pode descontar dos trabalhadores os dias de greve, diz ministro



Com a greve dos funcionários dos Correios completando cinco dias - suspensão dos serviços de Sedex e atrasos na entrega de correspondências -, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, apelou nesta segunda-feira, em nota, que os empregados tenham responsabilidade, pois a empresa tem o monopólio - na entrega de cartas e telegramas - e a população não pode ser prejudicada. O ministro disse ainda que "greve não é férias" e ameaçou descontar os dias parados. O corte vai atingir também ao vales refeição e alimentação.
Os funcionários dos Correios no Distrito Federal decidiram em assembleia realizada nesta segunda continuar com a greve. Eles reivindicam que o piso salarial aumente de R$ 807 para R$ 1.635 e pedem ainda a reposição da inflação. A empresa oferece a reposição da inflação, de 6,87%, mais R$ 50 de aumento linear a partir de janeiro para todos os trabalhadores.
Saul Gomes da Cruz, da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), o atual piso salarial da empresa está defasado.
- Hoje o nosso piso salarial é de R$ 807, um dos mais baixos do país - disse.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Estado da Bahia (Sincotelba), Simone Lopes, disse que os funcionários da empresa no estado farão nesta terça-feira, em Salvador, a partir das 15 horas, uma passeata do bairro Ondina até o Farol da Barra.
Fonte: Jornal O Globo

Agricultura aprova seguro-desemprego para catadores de marisco, caranguejo e siri


A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou, na quarta-feira (14), proposta que estende aos catadores de caranguejos, siris e mariscos que vivem dessa atividade o direito a seguro-desemprego de um salário mínimo por mês. O seguro será concedido durante o defeso, quando é proibido pescar ou colher frutos do mar, e em períodos em que a coleta ficar prejudicada pela contaminação ambiental, proliferação de organismos nocivos ou por chuvas.
A proposta foi aprovada na forma de substitutivo do relator, deputado Hélio Santos (PSDB-MA), ao Projeto de Lei 1083/11, do deputado Cleber Verde (PRB-MA) . A proposta original, que altera a Lei 10.770/03, contempla com o benefício, já concedido ao pescador profissional durante o defeso, apenas os catadores de marisco.
O parlamentar baseou seu texto em um substitutivo feito pelo deputado Celso Maldaner (PMDB-SC) para projeto de mesmo teor (PL 3202/08) apresentado pelo ex-deputado Flávio Bezerra e arquivado ao fim da legislatura passada.
Degradação ambiental
“Esses trabalhadores têm resistido à crescente degradação do ambiente natural e à falta de incentivos externos”, afirmou Hélio Santos. Segundo ele, os catadores de caranguejos, siris e mariscos tendem a permanecer “marginalizados e desorganizados”, embora tenham um trabalho muito identificado com o dos pescadores artesanais. “Trata-se de uma questão de justiça estender-lhes o benefício.”
Exigências
Para ter direito ao benefício, entre outras exigências, o catador de caranguejos e siris (Catálogo Brasileiro de Ocupações [CBO] 6310-05) e o catador de mariscos (CBO 6310-10) deverão apresentar ao órgão do Ministério do Trabalho e Emprego de sua cidade registro de catador profissional, com antecedência mínima de um ano da data do início do defeso; comprovantes de inscrição no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e do pagamento da contribuição previdenciária.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Cãmara dos Deputados

Câmara pode votar nesta semana regulamentação da Emenda 29


Votação da proposta, que trata dos recursos mínimos a serem aplicados em saúde, está prevista para quarta-feira. Na terça-feira, haverá comissão geral para debater o tema.
O Plenário pode votar na quarta-feira (21) o projeto que regulamenta os recursos para a saúde previstos na Emenda 29 (PLP 306/08). Há acordo entre os líderes para incluir o projeto na pauta de sessão extraordinária. Um dia antes da votação, na terça-feira (20), haverá comissão geral para debater a proposta.
O projeto trata dos valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, por estados e por municípios em ações e serviços públicos de saúde e dos critérios de rateio das transferências para a saúde. O texto base da proposta foi aprovado pelo Plenário em 2008 e prevê a criação da Contribuição Social da Saúde (CSS), imposto a ser cobrado nos moldes da extinta CPMF. Os deputados votarão nesta semana um destaque do DEM que pretende retirar do texto a base de cálculo da CSS e, assim, inviabilizar a cobrança do tributo.
Se for aprovado o destaque do DEM, o texto vai para o Senado criando o novo imposto, mas sem definir a base de cálculo.
Para o presidente da Câmara, Marco Maia, não há “clima político” para a criação de um novo imposto para financiar a saúde. Segundo ele, os recursos para a regulamentação da Emenda 29 deverão vir da readequação do Orçamento, de áreas como os royalties do petróleo.
Hospitais universitários
Antes de votar a regulamentação da Emenda 29, os deputados precisam votar o projeto de lei que cria uma empresa para a gestão dos hospitais universitários (PL 1749/11). Esse projeto tranca a pauta, pois tramita em urgência constitucional, e sua votação está prevista para a noite desta terça-feira.
Marco Maia afirmou que a polêmica em torno do projeto que cria a empresa não vai impedir a sua votação em Plenário. Na semana passada, a proposta não foi votada na comissão especial por causa de protestos de servidores dos hospitais universitários descontentes com o texto. Há temor de que a criação da empresa resulte em terceirização dos serviços prestados pelos hospitais.
Um dos objetivos da nova empresa é resolver problemas na contratação de trabalhadores para os hospitais universitários. Atualmente, os contratos geralmente são firmados por intermédio das fundações de apoio das universidades, com bases legais frágeis.
TCU
Na quarta-feira, às 9 horas, está prevista sessão extraordinária para a eleição do novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Concorrem ao cargo os deputados Ana Arraes (PSB-PE), Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Átila Lins (PMDB-AM), Damião Feliciano (PDT-PB), Milton Monti (PR-SP), Sérgio Brito (PSC-BA) e Vilson Covatti (PP-RS), além de Rosendo Severo dos Anjos Neto, primeiro auditor federal de controle externo a se tornar candidato a ministro do TCU.
Outros projetos, como a criação da Comissão da Verdade (PL 7376/10) e a anistia criminal para policiais e bombeiros (PL 6882/10), também poderão ser votados nesta semana se houver acordo entre os líderes partidários.
Medidas provisórias
Já a pauta das sessões ordinárias do Plenário está trancada por três medidas provisórias. A primeira delas é a MP 539/11, que estabelece Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de até 25% sobre a especulação de bancos e empresas com a queda do dólar. O objetivo, segundo o governo, é conter a valorização do real que prejudica as exportações brasileiras.
Outra MP que tranca a pauta do Plenário é a 540/11, que institui o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra); reduz o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a indústria automotiva; e desonera a folha de pagamento das empresas que prestam serviços de tecnologia da informação e da comunicação (TIC), das indústrias moveleiras, de confecções e de artefatos de couro.
A medida faz parte da política de estímulo à indústria nacional, anunciada pelo governo no início de agosto, chamada de Plano Brasil Maior, e é uma das mais complexas em tramitação na Casa. O texto do governo já recebeu mais de 240 emendas, um recorde no ano.
O relator da MP, deputado Renato Molling (PP-RS), disse que precisará de, pelo menos, duas semanas para negociar o seu parecer sobre as emendas.
A terceira MP que tranca os trabalhos é a 541/11, que, entre outras medidas, autoriza a União a participar, no limite global de até R$ 1 bilhão, no Fundo de Financiamento à Exportação (Fiex), para formação de seu patrimônio.
Discussão
Outras medidas provisórias poderão ser discutidas: as MPs 542/11 e 543/11. A primeira altera os limites do Parque Nacional dos Campos Amazônicos, do Parque Nacional da Amazônia e do Parque Nacional Mapinguari, localizados nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Já a segunda autoriza o Tesouro Nacional a subvencionar as operações de crédito feitas pelas instituições financeiras com microempreendedores, dentro do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO).
Fonte: Cãmara dos Deputados

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DESTA TERÇA-FEIRA, 20 DE SETEMBRO DE 2011.



FOLHA DE SÃO PAULO
- Montadoras dizem que preço de carro pode subir
- Governo reduz em R$ 11 bi o arrocho fiscal para 2011
- Sanções à Síria devem abrir o mercado local para o Brasil

JORNAL O GLOBO
- Bolsa Família pagará por 5 filhos desde a gravidez

JORNAL EXTRA
- Governo libera feriado em todos os dias da Copa 2014
- Médicos não vão atender os planos de saúde amanhã
- Correios vai cortar ponto dos grevistas
- IBGE cria índice para controlar valor de imóveis

JORNAL O DIA
- Lista tem postos suspeitos de adulterar combustíveis