segunda-feira, 20 de junho de 2011

Na briga por uma das 7 mil chances na prefeitura

Secretaria Municipal de Educação do Rio tem autorização para abrir concursos com vagas a professor I e II. Saiba o que estudar e saia na frente dos concorrentes
Boa oportunidade à vista para professores recém-formados. A Secretaria Municipal de Educação do Rio já tem em mãos a autorização para abrir 7.700 novas vagas a docentes. As chances serão para as categorias de professor I (para turmas do 6º ao 9º ano dos níveis Fundamental e Médio) e docente II (2º a 5º ano do Nível Fundamental).
A remuneração inicial para as funções deve variar de R$ 1.026,37 a R$ 3.605, dependendo das horas de dedicação e do nível de formação do profissional. De acordo com o texto da autorização, publicado na página 3 do Diário Oficial do Município de 8 de junho, serão criados 3.600 novos postos para docente I e 4.100 vagas para professor II.
Para se ter uma noção da remuneração inicial da categoria, professores nível II com 22,5h de dedicação podem ter ganhos que variam de R$ 1.026 a R$ 1.441; com 40h semanais, de R$ 1.927,58 a R$ 2.703,75. Já docentes I contarão com salários de R$ 1.287,49 a R$ 3.605.
A Secretaria Municipal de Educação também informou que já está em fase de elaboração o edital para o concurso de professor I de Geografia. A expectativa inicial é que sejam oferecidas 100 oportunidades.
Segundo o órgão, sempre há necessidade de abertura de novos concursos, mas diante dessa nova autorização de pessoal, a secretaria deve priorizar aprovados em seleções anteriores.
Para se ter uma ideia, há 9.650 professores no banco de concursados da Educação. As áreas com menos aprovados e mais chances de abertura de concurso são Inglês, com apenas 32 candidatos, e Matemática, que conta com 121 professores.
Diretor do Instituto ProFuturo, curso preparatório, Marcelo Lessa, destaca que a melhor estratégia é se antecipar ao edital: “Comece a se preparar pelas disciplinas que você tem certeza que vão cair. O próximo passo é consultar os editais dos concursos antigos e planejar o preparo”.
'Para se sair bem, é importante se antecipar ao edital'
- Diretor do Instituto ProFuturo, curso preparatório para seleções, Marcelo Lessa dá algumas dicas para garantir a tão sonhada vaga:
- Professor I — “Dentro dos conhecimentos pedagógicos, temos a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) que é invariável e de grande importância dentro das provas desta banca. Já em Português, atenção especial à interpretação de texto e Regras Ortográficas, que costumam confundir muito”.
- Professor II — “Matemática, Atualidades, Língua Portuguesa, Conhecimentos Específicos para Educação Infantil e Legislação são os conteúdos que costumam cair. É bom ficar de olho em Matemática, pois é a disciplina que mais reprova”.
Palestras e tele-aulas grátis aos concurseiros solitários
O Instituto IOB promove acesso gratuito, por 30 dias, para tele-aulas voltadas a concursos. Para acessar os vídeos, o interessado pode entrar no site www.institutoiob.com.br e escolher o curso. A promoção começa a contar a partir do primeiro dia de acesso.
Já a Academia do Concurso promove aulões beneficentes para a seleção do Banco do Brasil. No sábado, dia 25 de junho, está prevista palestra sobre Conhecimentos Bancários. O evento vai das 8h30 às 11h45 e a entrada é um pacote de fralda infantil.
No dia 1º de julho, será a vez de Matemática, com o professor Vinicius Motta. A aula começa também às 8h30. A entrada é uma lata de leite em pó e uma de achocolatado. Interessados devem se inscrever na Avenida Rio Branco 277, 2º andar, Centro — 2108-0300.
Fonte: Jornal O Dia

Frente Parlamentar das Apaes quer apoiar associações e aprimorar legislação

Foi lançada na terça-feira (14) no Congresso a Frente Parlamentar Mista em Defesa das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes). A proposta é atuar na integração e inclusão social das pessoas com deficiência e apoiar essas entidades.
Presidente da Federação Nacional das Apaes, o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) afirmou que a instituição passa por um momento especialmente difícil. Além das dificuldades estruturais como falta de locais adequados e profissionais treinados, o parlamentar diz que as Apaes são questionadas pelas autoridades de educação do País. "Uma discriminação do Ministério da Educação, que tem uma política radicalizada de inclusão escolar, entendendo que todas as pessoas com deficiência, independentemente de sua condição, têm como ser inseridas no sistema comum de ensino. Nós defendemos a escola inclusiva, mas sabemos que precisam de ambientes específicos para atender especificidades", ressaltou.
O deputado Dr. Ubiali (PSB-SP), que preside a Frente Parlamentar das Apaes, disse que o colegiado terá papel decisivo na construção de uma legislação que proteja mais as pessoas com deficiência. Ele citou como exemplos de projetos que vão receber apoio dos deputados o que propõe que quem cuida do deficiente receba um benefício da Seguridade e também o que determina a reinclusão imediata da pessoa deficiente no sistema de Seguridade quando perder o emprego.
O parlamentar destacou que a frente deve atuar em parceria com as Apaes no apoio aos deficientes e às suas famílias. "As Apaes têm um papel muito importante do ponto de vista da inclusão da família. A família da pessoa portadora de deficiência, na sua grande maioria, é carente do ponto de vista financeiro, e do intelectual também. Então, o que que nós como parlamentares vamos fazer é destacar isso e construir leis."
No lançamento da frente, o deputado Romário (PSB-RJ), que tem uma filha com Síndrome de Down, afirmou que a convivência com os deficientes mostrou a ele o preconceito que esse grupo social sofre no País.
Fonte: Câmara dos Deputados

Educação rejeita projeto que cria creches domiciliares

A Comissão de Educação e Cultura rejeitou na quarta-feira (15) o Projeto de Lei 75/11, do deputado licenciado Luiz Pitiman (DF), que estimula a criação de creches domiciliares para atender a crianças de até 3 anos, com atendimento preferencial a filhos de mães trabalhadoras.
A relatora, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), considerou “louvável e absolutamente oportuna a preocupação” do autor com as cerca de 3 milhões de crianças de 0 a 3 anos que vão precisar de creche nos próximos dez anos.
No entanto, decidiu recomendar a rejeição da proposta com o argumento de que o sistema educacional brasileiro é institucional, cabendo ao Estado ofertar a educação em instituições específicas, obrigadas a obedecer a um conjunto de normas e procedimentos próprios, fixados de forma concorrente pela União, por estados e municípios.
“A ‘creche domiciliar’ rompe com a concepção de que o atendimento à criança de até 5 anos deve ocorrer em estabelecimento de natureza educacional”, afirmou. Para ela, a proposta representa um retrocesso na luta histórica que culminou com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) no Congresso. “A aprovação da LDB inseriu o direito educacional da primeira infância como parte do processo de educação básica, livrando-o de ações precárias de amparo social que o caracterizaram por décadas”, completou.
Tramitação
O projeto tem caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Câmara dos Deputados

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DESTA SEGUNDA-FEIRA, 20 DE JUNHO DE 2011.


JORNAL O DIÁRIO
- Decisão do MPF contra lei da Alerj pode fechar usinas
- Professores da rede Faetec em greve por reposição de perdas
- Ciclistas se unem contra sedentarismo em Campos

FOLHA DA MANHÃ
- Levantamento da CDL mostra menos dívida e mais consumo
- Greve na Faetec: sete mil alunos sem aula
- Flamengo e Botafogo não saem do empate

JORNAL O GLOBO
- Com Mangueira ocupada, só falta Maré para a Copa

JORNAL EXTRA
- Cabral chama bombeiros do Rio para ajudar em resgate na Bahia
- Mais um taxista é morto à noite: é o 6º em 2 meses
- Salário cresce 15% com cada ano de estudo

JORNAL O DIA
- Militares suspeitam de fraude no vôo da morte
- Blitz total no Rio para garantir a paz na Mangueira
- Concursos: mais de 46 mil vagas e salários de até R$ 13 mil

FOLHA DE SÃO PAULO
- Benefício fiscal não é controlado, aponta TCU
- Planos de saúde terão prazo para atender os pacientes
- Boatos em mídia social desafiam mercado e afetam investimentos