segunda-feira, 19 de março de 2012

Existe idiota para tudo!



É inacreditável como certas pessoas pegam o bonde andando e tiram conclusões precipi-tadas. Fico estarrecido de ver, exatamente pelas bobagens e asneiras que dizem por aí, sem saber ao menos do que se tratava o “bonde”.
Ando tão ocupado com meus afazeres particulares, que não tenho tempo para ler “porcarias” que escrevem aqui e ali em blogs de quem não é jornalista. 
Aliás é curioso saber que o jornalista de verdade, possui muito mais princípios éticos e morais, do que quem se atreve a escrever e advogar em causa própria, tendo a Lei como trunfo.
Ontem, por ironia do destino, fiquei sabendo de um fato. 
Mas como meu amigo, leu muito rápidamente a história, resolvi conferir e fiquei espantado com as sandices comentadas por quem não tem a menor noção do que aconteceu.
No sábado, pela manhã, depois de alguns afazeres particulares, procurei um velho conhecido de meu pai. 
Ao chegar no local, percebi que ele já estava se preparando para contar e narrar uma de suas histórias mais famosas, "a da corrida de cavalos no Jockey Club de Campos".
Só que antes de contar, ele lembrou das pessoas que trabalharam com ele, e das quais ele certamente, como radialista, tem orgulho de poder dizer que foi amigo, de tantas figuras que marcaram o rádio de Campos dos Goytacazes.
Pude ouvir claramente quando ele citou “de saudosa memória, Aluizio Parente, J. Costa, Alair Ferreira e Mário Andreazza”, entre outros, que infelizmente o barulho no corredor da emissora de rádio, não me permitia ouvir.
E em seguida, ele contou como narrou a corrida de cavalos.
O mais lamentável, é ver a quantidade de “imbecis” que pegam o bonde andando e não sabem porque as pessoas no estúdio riam.
É preciso “ir devagar com o andor, que ele não é de barro”, já dizia um velho ditado popular. 
Por isso, quando alguém comentar uma sandice, deveria primeiro procurar se informar melhor, sobre o porquê dos fatos. 
Para então escrever a bobagem que quiser, ou fazer melhor, não escrever idiotices em bloguizinhos de “projeto de jornalista”, que só vive de fofoquinhas.
Como dizia o inesquecível Noelcides Guimarães, o “Malagueta”: 
“Essa é a minha bronca!”.
E tenho dito.
Paulo de A. Ourives.