terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Google Chrome: novo layout pode eliminar barra de URL

A mudança tem o intuito de tirar abas, botões e menus na parte superior, com o intuito de deixar o navegador mais simples e minimalista
De acordo com o site Conceivably Tech, o Google está trabalhando em uma nova versão do seu navegador, o Chrome. Entre as possíveis novidades está a eliminação da barra de URL, o que pode ser uma das maiores mudanças já adotadas na história dos navegadores. Outra novidade é o suporte a vários perfis de usuários, que poderão usar o Chome paralelamente.
A última grande mudança do navegador aconteceu em julho de 2010, quando o Google fundiu os menus “Page” e “Ferramentas”. Naquela época, o mercado passou a chamar o Chrome de “browser nu” como uma tentativa de interpretar a tendência de uma interface mais simples e minimalista. Desde então, a empresa vem querendo aumentar o espaço de visibilidade para conteúdos da web, deixando o navegador ainda mais limpo.
Agora, segundo o site, a ideia é eliminar as linhas de navegação, que contam atualmente com abas na parte superior e botões, menus e barra de URL. No novo modelo, o Chrome teria apenas uma linha de navegação, que ficaria junto dos botões. A barra de URLs não existiria e os endereços seriam acoplados às abas, ao mesmo tempo, eles passariam a aparecer apenas quando a página estivesse carregando ou se a aba fosse selecionada.
O ponto positivo do novo layout, segundo a própria empresa, seria a vantagem de ter uma área maior para conteúdos. Já o lado negativo da história é que os endereços não ficariam sempre visíveis, por isso que o Google ainda não definiu se esse realmente será o novo design do navegador.

Sacos plásticos poluem menos o meio ambiente do que algodão e papel, diz estudo

Relatório revelou que para serem realmente mais interessantes ao meio ambiente, as sacolas retornáveis deveriam ser reutilizadas 171 vezes
Uma pesquisa encomendada pelo governo da Inglaterra e que ainda não foi divulgada oficialmente no mercado, sugere que os sacos plásticos podem ser muito menos prejudiciais ao meio ambiente do que se defende hoje. Um resumo do relatório, divulgado pelo jornal The Independent, no último domingo (20/2), aponta que as sacolas de polietileno de alta densidade – utilizadas em supermercados, padarias, entre outros – causam até 200 vezes menos danos à natureza do que as sacolas retornáveis de algodão, defendidas como uma alternativa ‘verde’.
O estudo aponta também que os sacos plásticos emitem menos do que um terço do CO2 equivalente - medida para analisar os gases de efeito estufa nocivos à atmosfera - necessário para produzir sacolas de papel.
O relatório sugere que uma sacola plástica de polietileno contribui com a emissão do equivalente a 1,57 kg de gás carbônico na atmosfera, caindo para 1,4 kg se o saco for reutilizado apenas uma vez. No caso das sacolas de algodão, por sua vez, elas precisariam ser reutilizadas 171 vezes para emitir um nível similar de CO2 equivalente das versões de plástico usadas apenas uma vez.
Ou seja, para serem realmente sustentáveis, as sacolas recicláveis de algodão precisariam ser reutilizadas mais de  171 vezes pelos usuários, caso contrário, estariam contribuindo para uma emissão maior de gases de efeito estufa na atmosfera do que as versões em plástico.
No caso dos sacos de papel, eles precisariam ser reutilizados quatro vezes para emitir 1,38 kg de CO2 equivalente.
Segundo o site, o relatório conclusivo ainda está sendo revisado, mas  a Agência Europeia do Meio Ambiente prometeu que irá publicá-lo em breve. Vale destacar que o estudo não deixa claro o impacto que o descarte inadequado das sacolas plásticas tem no meio ambiente.

Projeto obriga médias e grandes empresas a dispor de telefone 0800

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 13/11, do deputado Weliton Prado (PT-MG), que obriga os fornecedores de bens e de serviços a manter atendimento telefônico gratuito ao consumidor. Ficam excluídas da obrigação as micro e pequenas empresas. O projeto é idêntico ao PL 643/07, do ex-deputado Elismar Prado, que tramita em conjunto com o PL 5786/01.
A proposta prevê que o consumidor será informado do tempo estimado para o atendimento. Além disso, todas as ligações atendidas deverão ser gravadas e armazenadas pelas empresas pelo prazo mínimo de 120 dias.
O projeto também restringe o atendimento automatizado – realizado exclusivamente por meio de gravações – a informações que não precisem de detalhamento. Prado critica a disseminação desse tipo de atendimento, que "impõe grande perda de tempo e constrangimento aos usuários".
O parlamentar ressalta ainda que, com a privatização dos serviços de telecomunicações, em 1998, muitas empresas substituíram os telefones 0800 por linhas de número 0300 (pagas). "O texto busca restabelecer o atendimento gratuito", reforça Prado.
Sanções
Conforme a proposta, os fornecedores que descumprirem a determinação de oferecer ao público o serviço 0800 estarão sujeitos a sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), como multa, proibição de fabricação do produto e suspensão de fornecimento do produto ou serviço.
Tramitação
O projeto ainda será distribuído às comissões temáticas da Casa.

Remédios para diabetes e hipertensão poderão ser isentos de tributos

Sandes Júnior quer reduzir
preço dos medicamentos.

A Câmara analisa o Projeto de Lei 108/11, do deputado Sandes Júnior (PP-GO), que isenta de todos os tributos federais, inclusive contribuições e taxas, os medicamentos utilizados no tratamento de diabetes e hipertensão. A proposta é idêntica ao Projeto de lei 6900/10, do ex-deputado Albano Franco, que chegou a ser aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família, mas foi arquivado no fim da legislatura passada.
O objetivo do projeto é reduzir o preço dos remédios e ampliar o acesso da população ao tratamento. Sandes Júnior aponta que, de acordo com as estatísticas das Sociedades Brasileiras de Hipertensão e Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, há no Brasil 30 milhões de hipertensos e 21 milhões de diabéticos.
Tramitação
O projeto ainda será distribuído às comissões técnicas da Câmara.

Frente da Micro e Pequena Empresa será relançada na quarta

Deputados e senadores relançam na quarta-feira (23) a Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa. A prioridade de ação do grupo em 2011 será viabilizar a aprovação do projeto que amplia os limites de enquadramento no Supersimples (PLP 591/10).
Para a microempresa, o limite de faturamento anual subiria de R$ 240 mil para R$ 360 mil e, para a empresa de pequeno porte, o valor passaria dos atuais R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. O texto também estabelece novas regras para abertura, registro e funcionamento de empresas e cria um parcelamento especial para a dívida tributária.
Ampla negociação
Os deputado Pepe Vargas (PT-RS) e Eduardo Sciarra (DEM-PR), articuladores do relançamento da frente parlamentar, vão promover uma ampla negociação em torno desses pontos para que o projeto seja aprovado ainda neste semestre.
Segundo Pepe Vargas, "é óbvio que vai haver a necessidade de um processo de reabertura de negociações com o Conselho Fazendário Nacional, com o Ministério da Fazenda e com as prefeituras” pois houve uma troca no comando de governos estaduais e essa situação também afeta a arrecadação tributária dos estados e dos municípios.
Segurança jurídica
O parlamentar afirma que o projeto também vai garantir maior segurança jurídica para a participação dos micro e pequenos empresários em negociações comerciais com órgãos e entidades dos governos federal, estaduais e municipais.
Pepe Vargas lembra que, em legislaturas passadas, a Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa ajudou a promover uma minirreforma tributária no setor, ao simplificar e reduzir o sistema de cobrança de impostos. Segundo ele, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, que se originou desse processo, necessita agora de pequenos aperfeiçoamentos, que serão negociados consensualmente pela nova composição da frente parlamentar.

Madeira e produtos derivados podem ser incluídos em penhor agrícola

Bernardo Santana: a medida
contribuirá para garantir
a oferta de crédito rural

A Câmara analisa o Projeto de Lei 83/11, do deputado Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG), que inclui madeira, produtos madeireiros e outros derivados de floresta plantada entre os itens que podem ser objeto de penhor agrícola.
A proposta altera o Código Civil (Lei 10.406/02), que atualmente permite o penhor de máquinas e instrumentos agrícolas; colheitas pendentes ou em via de formação; frutos acondicionados ou armazenados; lenha cortada e carvão vegetal; e animais do serviço ordinário de estabelecimento agrícola.
Ampliação do crédito
O autor da proposta acredita que a inclusão desses produtos, frequentes em regiões agrícolas, na lista de objetos passíveis de serem penhorados contribuirá para garantir a oferta de crédito rural, estimulando a atividade.
Segundo ele, o Brasil "precisa de incentivos à área rural, principalmente nestes tempos em que as pessoas, diante de dificuldades de sobrevivência, acabam migrando para os grandes centros, contribuindo para a superpopulação nas cidades."
Tramitação
O projeto terá análise conclusiva das comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (inclusive no mérito).
Projeto de Lei (6018/09) de teor semelhante, do pai do autor, ex-deputado José Santana de Vasconcellos (PR-MG), já tramitou na Câmara e foi aprovado na Comissão de Agricultura, mas foi arquivado no final da legislatura passada.

Produto da agricultura familiar poderá ter selo de qualidade

Assis do Couto: criação de uma
certificação vai contribuir para
elevar a qualidade dessa gama de produtos.

Os critérios para obtenção do selo serão definidos posteriormente em regulamento.
Em análise na Câmara, o Projeto de Lei 52/11, do deputado Assis do Couto (PT-PR), institui o Sistema Nacional de Certificação da Produção da Agricultura Familiar e cria o selo de produção da agricultura familiar, destinado a identificar os produtos desse segmento da economia rural.
Pela proposta, a adesão ao sistema será facultativa. O objetivo do projeto, segundo seu autor, é destacar os produtos do setor nos pontos de comercialização, estimulando sua aquisição e transmitindo credibilidade ao consumidor.
Segundo Assis do Couto, "a criação de uma imagem específica vai contribuir para elevar a qualidade dessa gama de produtos". Para ele, é importante estabelecer uma marca identificadora para a agricultura familiar, "da mesma forma como são reconhecidos hoje, por exemplo, os produtos orgânicos".
Ideia retomada
Assis do Couto explica que o projeto retoma ideia apresentada em 2009 pelo ex-deputado Dr. Talmir (PV-SP), com as modificações promovidas pela Comissão de Defesa do Consumidor.
Segundo Assis do Couto, a proposta original de Dr. Talmir, apesar de sua boa intenção, continha dispositivos que imporiam demasiado ônus burocrático à comercialização dos produtos da agricultura familiar. Esses problemas, diz Couto, foram sanados pelas mudanças aprovadas pela Comissão de Defesa do Consumidor.
Acesso a crédito
O selo da produção da agricultura familiar será concedido mediante critérios e formalidades a serem definidos em posterior regulamento. Serão responsáveis pela certificação entidades públicas ou privadas a serem credenciadas.
O agricultor familiar, ou o empreendedor que aderir ao sistema, terá a prerrogativa de utilizar o selo no rótulo de seus produtos e em suas peças publicitárias. Poderá também citá-lo em publicações promocionais e nas listagens sistemáticas dos fornecedores de produtos certificados.
Além disso, poderá ter acesso privilegiado aos recursos do crédito rural e aos programas governamentais de aquisição de alimentos para formação de estoques e para a merenda escolar.
O sistema deverá integrar esforços de entidades federais, estaduais e municipais e de organizações não governamentais de apoio à agricultura familiar. Sua gestão deverá contar com o assessoramento de conselho formado por representantes de todos esses segmentos.
Tramitação
A forma de tramitação do projeto ainda será definida.

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DESTA TERÇA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2011.


JORNAL FOLHA DA MANHÃ
- “Cracolândia” às margens da BR 101
- Dengue: Campos registra 75 novos casos em uma semana
- Creche fecha por falta de funcionários
- Investimento no Açu tem novo debate

JORNAL O GLOBO
- Kadafi bombardeia civis nas ruas e diplomatas se asilam

JORNAL EXTRA
- Saiba como economizar nas tarifas de ligações interurbanas
- Fla é hexa. Sem Taça de Bolinhas

JORNAL O DIA
- Brasileiros passam sede e fome na revolta árabe
- Herói Angelim comemora o hexa oficial

FOLHA DE SÃO PAULO
- Gaddafi massacra líbios, e parte do governo já deserta
- Governo quer permitir bicos de policial na Copa