sexta-feira, 6 de maio de 2011

Aeronáutica abre 260 vagas para profissionais com níveis Médio e Superior


A Aeronáutica oferece oportunidades para profissionais com níveis Médio e Superior. São 260 chances ao todo — 140 vagas para engenheiros temporários e 120 para jovens que concluíram o Ensino Médio e têm interesse em se preparar para o Exame de Admissão aos Cursos  de Formação de Oficiais Aviadores, Intendentes e de Infantaria da Força Aérea Brasileira (FAB).
A primeira seleção tem postos para engenheiros de várias áreas: agrícola, agrimensor, agrônomo, cartógrafo, civil, clínico, da computação, elétrico, eletrônico, mecânico, metalúrgico, químico e de telecomunicações. O concurso é aberto a homens e mulheres.
Para o Rio de Janeiro, são destinadas 54 vagas. Os interessados devem se cadastrar até o dia 31 deste mês, das 9h às 16h, no Terceiro Comando Aéreo Regional (III Comar), setor Sermob- 3, na Praça Marechal Âncora 77, Castelo, Centro do Rio. Outras informações por meio dos portais www.comar3.aer.mil.br e www.fab.mil.br/portal/index.php?page=engmil. Outra alternativa é ligar para os tels. (21) 2101-6024/2101-6028.
Já no segundo edital, há 70 vagas para a área de Aviação, 30 para Intendência e 20 para Infantaria. Podem participar do concurso jovens com Nível Médio completo de formação. As inscrições começam na próxima segunda-feira, dia 16, e seguirão até as 15h de 9 de junho. Os candidatos podem se cadastrar por meio do portal www.fab.mil.br. O valor da taxa de participação é de R$ 70.
Fonte: Jornal O Dia

Justiça reconhece união estável entre pessoas do mesmo sexo

Corte decidiu pela aprovação da união estável homossexual


Ministros são unânimes e dão parecer favorável a ações que garantem direitos de casais homoafetivos
A união homoafetiva foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal. A decisão foi garantida nesta quinta-feira após mais de seis horas de julgamento. A sentença foi aprovada por unanimidade. Os 10 ministros votaram a favor das ações movidas pelo Governador Sérgio Cabral e pelo Procurador-Geral da República. Apenas Dias Toffoli se considerou incapaz de votar por ter proferido sentenças neste sentido quando era advogado-geral da União.
Você é a favor da união gay?

Sim, sou a favor até mesmo do casamento
Sim, eles também são um tipo de família
Sim, sou a favor desde que não afete integrantes da minha família
Não, acho que gays podem ficar juntos, mas a Justiça não deve reconhecer
Não, sou contra gays

Na quarta, o relator Ayres Britto deu parecer favorável à união estável. "O sexo das pessoas, salvo disposição contrária, não se presta para desigualação jurídica", disse o ministro, ao votar.
O julgamento desta quinta começou com o ministro Luiz Fux. O magistrado acompanhou o relator e afirmou que o homossexualismo não é crença, nem opção de vida. Para Fux, não há motivos para impedir a constituição de uma família por homossexuais, ainda mais se a própria Constituição prega uma sociedade sem preconceito.

>> SAIBA MAIS: O que muda para os casais gays?

"O homossexual, em regra, não pode constituir família por força de duas questões que são abominadas por nossa Constituição: a intolerância e o preconceito", disse. Ao fim de seu voto, ele falou por toda a corte, seguro de que a união seria aprovada: "Assim, a Suprema Corte concederá aos homossexuais mais que um projeto de vida: daremos um projeto de vida e felicidade".
A segunda a votar nesta quinta e o terceiro voto favorável à união homoafetiva foi da ministra Carmen Lúcia. Ela acompanhou o voto do relator e defendeu que o Direito e as leis não podem ser instrumentos de preconceito. "Todas as formas de preconceito merecem repúdio. A escolha por uma união é homoafetiva, individual e única", afirmou.
O quarto voto favorável foi de Ricardo Lewandowski. De todos os ministros a aprovarem a decisão, ele foi o único que o fez com ressalvas. Segundo o magistrado, o poder legislativo não incluiu casais homossexuais na categoria de união estável e, por isso, a união homoafetiva estável deveria ser entendida como um quarto tipo de família. Hoje, são considerados como família o casamento, a união estável e a relação monoparental. Desta forma, Lewandowski votou pelo reconhecimento até que a legislação produza novas leis a respeito.
O quinto voto veio do ministro Joaquim Barbosa. Ele afirmou que todos têm direito à dignidade humana, independentemente da opção sexual. "A Constituição prima pela proteção dos direitos fundamentais e veda todo tipo de discriminação", afirmou.
O sexto voto foi de Gilmar Mendes. Ele aprovou a decisão após 1 hora e três minutos de discurso. Gilmar fez inúmeras citações, passou pelos dois lados até que às 18h16, ele afirmou acompanhar o voto do relator. "A nossa omissão representaria um quadro de agravamento da proteção de minorias", disse e acrescentou: "Me limito a reconhecer a existência dessa união".
Os ministros Ellen Gracie,  Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e o presidente do STF, Cezar Peluso, também votaram a favor.
Governador Sérgio Cabral foi quem moveu uma das ações
Uma das ações levadas ao Tribunal foi impetrada em fevereiro de 2008 pelo governador Sérgio Cabral, que pediu o fim da distinção entre casais gays e héteros no Código Civil e no Estatuto dos Servidores Civis. O motivo, segundo argumento apresentado por Cabral, é o grande número de casais de homossexuais que mantêm união estável no Estado, incluindo funcionários públicos.
A outra ação analisada foi movida pela Procuradoria-Geral da República em julho de 2009, e é nesse texto que há o pedido para que o STF declare obrigatório o reconhecimento da união de pessoas do mesmo sexo como "entidade familiar".
Fonte: Jornal O Dia

Só 30 dias para o INSS corrigir aposentadorias

Ministério Público pede liminar para recalcular 730 mil benefícios limitados ao teto
A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo e o Sindicato dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical protocolaram ontem ação civil pública com pedido de liminar para a revisão em 30 dias das aposentadorias concedidas entre 1988 e 2003. Interessa a beneficiários que contribuíam com valores acima do teto previdenciário e foram prejudicados pelas emendas 20/1998 e 41/2003. O pedido tem abrangência nacional e requer correção administrativa (nas agências) de até 39,35% para 730 mil.
A ação também pede o pagamento de atrasados por cinco anos para 131 mil pessoas. Entre as justificativas para a proposição da ação, está o temor de corrida  aos tribunais, o que faria a Previdência desembolsar R$ 600 milhões a mais com ações individuais, sendo que o valor estimado da despesa em atrasados é de R$ 1,7 bilhão.
O procurador Jefferson Aparecido Dias, autor da ação, ressalta que a atitude do INSS — de arrastar uma solução desde setembro do ano passado, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o direito à revisão — provoca “irreparáveis prejuízos e aflição em milhares de segurados, na maioria idosos”. Ele ainda explica que, no mínimo, 131 mil ações poderiam chegar à Justiça, que precisaria investir em pessoal e equipamentos para dar conta do movimento.
O presidente do Sindicato dos Aposentados, João Batista Inocentini, afirma que a resposta encaminhada pelo INSS foi positiva ao prever pagamento administrativo, mas evasiva ao não estabelecer prazos.“Nossos associados dizem: ‘Cada mês de espera é menos um mês que eu recebo’. E eles têm razão. Muita gente só vai receber por cinco anos em atrasados. Esse tempo que fica para trás só beneficia o INSS”, explica. A ação prevê que o recálculo do benefício seja feito em até 30 dias após a concessão da liminar. Se descumprir, o INSS vai pagar R$ 10 mil por dia por cada benefício não corrigido.
A concessão de liminar (ou tutela antecipada) determina o recálculo imediato, mas o pagamento dos atrasados só será feito após o julgamento final da ação. “É uma medida muito boa para os segurados. Só temo que o INSS recorra”, diz o presidente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Warley Gonçalles.
Decisão adiada para junho
A decisão sobre o fator previdenciário ficará para fim de junho, quando um novo projeto de lei será enviado ao Congresso. Na primeira reunião de representantes das centrais e aposentados com Gilberto Carvalho, secretário-Geral da Presidência, ficou acertado que trabalhadores e aposentados vão negociar as próprias causas.
O tema principal do encontro, o fator previdenciário, ficou para 2 de junho. “No dia 9, as centrais vão sentar para fechar proposta em consenso. O governo fará o mesmo, para levar a proposta no dia 2 de junho”, afirmou João Inocentini, do Sindicato dos Aposentados da Força.
 “Vamos negociar para depois o texto seguir para o Congresso”, disse o presidente da Força e deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). “Devemos discutir também os ajustes que o governo quer fazer nas pensões. Não concordamos com as medidas”, disse Warley Gonçalles, da Cobap. No dia 11 de maio, haverá reunião para discutir a desoneração da folha de pagamento.
Pente-fino no INSS começa em junho
O INSS confirmou ontem que vai começar a enviar cartas para 580 mil segurados que conseguiram receber auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez na Justiça para que façam nova perícia. Mauro Hauschild, presidente do instituto, disse que a convocação será no mês que vem.
O processo poderá reverter os resultados em 40% dos casos, segundo estimativas da Previdência. O pente-fino é para avaliar se a incapacidade reconhecida na Justiça ainda persiste.
 “É importante que os segurados entendam que essa é uma medida para evitar pagamentos indevidos. Especialmente no que diz respeito ao auxílio-doença, que é um benefício decorrente de uma incapacidade temporária, é preciso verificar se aquela incapacidade continua ou não presente”, esclareceu ele.
Como os benefícios só podem ser suspensos também por medida judicial, o resultado da perícia será enviado ao mesmo juiz que o concedeu para municiar a decisão final. O INSS não disse qual é o tempo médio desses benefícios ou quantos são no Rio de Janeiro.
Fonte: Jornal O Dia

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DESTA SEXTA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2011.


JORNAL O DIÁRIO
- Pedido de suplementação em SJB pode ser arquivado
- Detran apreende 230 veículos em três dias
- Indústria de plástico é reativada com ajuda da prefeitura de Campos
- Campanha já vacinou 34,5% contra a gripe
- Apreensão de 147 mil CDs e DVDs piratas

FOLHA DA MANHÃ
- Dengue mata criança de 1 ano
- Frente é criada para Rosinha
- Novo modelo do Fundecana lançado hoje
- Em Brasília, Carla convida Dilma ao Açu

JORNAL O GLOBO
- Contra maioria, Obama não mostrará Bin Laden morto

JORNAL EXTRA
- Tráfico volta a matar no Alemão – Exército é acusado de omissão
- Feirão da Caixa terá casas com parcelas de até R$ 188
- STF reconhece direitos da união de gays
- Mãe é presa por deixar filha ser estuprada

JORNAL O DIA
- INSS terá 30 dias para corrigir aposentadorias
- União gay é reconhecida pela Justiça
- Bonde do Fla descarrilha no Engenhão: 2 a 1 Ceará
- Universitários do Prouni e cotistas terão direito a pagar meia passagem de ônibus
- Guerra de traficantes no Complexo da Maré mata porteiro que estudava em Ciep.

FOLHA DE SÃO PAULO
- Brasil aprova união estável gay
- Ex não aceitava que ele não fosse rico, relata pai de Sean em livro
- Juiz do Trabalho proíbe demissões na usina de Jirau

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