terça-feira, 17 de maio de 2011

Combustíveis estão mais baratos nos postos do Rio

Safra da cana de açúcar faz preço do álcool baixar até 13%. Já o da gasolina caiu 3%
Motoristas cariocas já encontram álcool e gasolinas mais baratos nos postos do Rio. Com o começo da safra da cana-de-açúcar e a decisão do governo federal de baixar os preço da BR Distribuidora, os valores praticados nos postos estão até 13,70% menores, no caso do álcool, e os da gasolina 3,12% mais em conta.
“A tendência é dos preços, tanto do etanol quanto da gasolina continuarem a cair nos próximos dias. O governo fez a parte dele, usando a BR Distribuidora para forçar as outras empresas a baixar os preços. Mas a entrada da safra contribui para a queda dos preços”, afirma o presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro (Sindcomb), Manoel Fonseca da Costa.
Segundo o dirigente, a queda já deveria estar mais acentuada e ter começado há, pelo menos, 15 dias. Ele avalia que a baixa nos postos demorou pelo fato de as usinas de açúcar terem retardado o repasse dos ganhos com o aumento da produção.
Comparando os preços da pesquisa da Agência Nacional de Petróleo (ANP) coletados, entre 24 e 30 de abril, com os valores praticados ontem em alguns estabelecimentos, o Posto Julio de Castilho, de bandeira BR, em Copacabana, reduziu o preço do litro do álcool de R$ 2,699 para R$ 2,329, (-13,70%). Já o Arte Moderna, na Glória, também de bandeira BR, baixou o preço do litro da gasolina em 3,12%, de R$ 3,199 para R$ 3,099.
O encarregado de pista Isaque dos Santos, que trabalha no Posto Cardeal, de bandeira BR, em Copacabana, afirma que o patamar de R$ 3 ainda assusta os motoristas. Segundo ele, os funcionários são obrigados a ouvir muita reclamação devido ao preço alto. “Eles (motoristas) que abastecem com gasolina reclamam bastante”, diz.
 Manoel da Costa, do Sindcomb, diz que os preços acima de R$ 3 por litro estão fora da realidade e espera que os valores voltem “ao patamar normal”. “Esse preço pesa muito no bolso dos motoristas”, reconhece.
Fonte: Jornal O Dia