Uma
manifestação organizada pela Prefeitura de Campos dos Goytacazes (norte
fluminense) reuniu cerca de 2.000 mil pessoas na Cinelândia, no centro do Rio,
na tarde desta segunda-feira (17) para protestar contra projetos que tramitam
no Congresso sobre a redistribuição de royalties do petróleo, que preveem perda
de arrecadação de Estados e municípios produtores.
A cidade é a
maior produtora de petróleo do país e que mais recebe royalties.
A prefeita
de Campos, Rosinha Matheus (PR), discursou e cobrou a responsabilidade da
presidente Dilma Rousseff. "É uma covardia. Se precisar vamos acampar em
Brasília. Vamos acampar no Planalto para ver se a Dilma toma alguma atitude.
Vamos acampar no Supremo", disse.
Rosinha
defende que a mudança na distribuição dos royalties é inconstitucional e
promete levar a questão ao Supremo.
Também
estiveram presentes na manifestação os deputados Anthony Garotinho (PR), marido
de Rosinha, Octávio Leite (PSDB) e Rodrigo Maia (DEM) --ambos da oposição. O
senador Marcelo Crivella (PRB) também compareceu.
A Prefeitura
de Campos pagou pelo transporte dos manifestantes, segundo Wladmir Matheus,
filho de Rosinha e Garotinho, presidente do diretório municipal do PR e
organizador da manifestação. "É um evento da prefeitura para defender os
interesses da cidade."
Foram
contratados, diz, 200 ônibus e 80 vans para trazer os manifestantes ao Rio, que
tiveram de enfrentar a forte chuva que caía na cidade e acompanharam os
discursos com guarda-chuvas.
Fonte:
Jornal Folha de São Paulo
Opinião: Sinceramente acho que é covardia,
querer iludir a população com atos como esse que não possuem o menor fundamento,
uma vez que a votação sobre a perda dos royalties, não será feita pelo povo,
mas sim por uma meia dúzia de “gatos pingados”, do Supremo, ou do Congresso
Nacional, que realmente decidirão o destino dos royalties.
Acho que o
povo que foi até o Rio de Janeiro, deveria ter posto o nariz de palhaço, para
mostrar ao Brasil, como eles realmente se sentem, com quem ilude a população.
Outro
detalhe é em relação ao numero de manifestantes de Campos que estiveram no Rio.
O jornal conta que foram apenas 2.000, ou seja, o suficiente para ocupar apenas
40 ônibus. Agora fica a pergunta, e os outros 160 ônibus e 80 vans pagos com o
dinheiro público, para onde foram?
Ou o
dinheiro público foi para o ralo, ou foi utilizado para pagar dívidas de campanha
anteriores, ou as vans foram para os shoppings da cidade, levar campistas para
as compras.
Haja visto
que, curiosamente, na manhã de ontem, um motorista de ônibus, parou esse
jornalista na rua para perguntar onde ficava a Rua 21 de Abril.
Estranho? Um
motorista de ônibus, não saber onde fica uma, entre as inúmeras ruas famosas do
centro da cidade? É deveras, estranho! Por isso acho que a maioria dos ônibus
contratados, foi realmente para os shoppings da Zona Sul carioca, aproveitar a
viagem e a tranquila segunda-feira.