É inacreditável como certas pessoas pegam o bonde andando e
tiram conclusões precipi-tadas. Fico estarrecido de ver, exatamente pelas
bobagens e asneiras que dizem por aí, sem saber ao menos do que se tratava o “bonde”.
Ando tão ocupado com meus afazeres particulares, que não
tenho tempo para ler “porcarias” que escrevem aqui e ali em blogs de quem não é
jornalista.
Aliás é curioso saber que o jornalista de verdade, possui muito
mais princípios éticos e morais, do que quem se atreve a escrever e advogar em
causa própria, tendo a Lei como trunfo.
Ontem, por ironia do destino, fiquei sabendo de um fato.
Mas
como meu amigo, leu muito rápidamente a história, resolvi conferir e fiquei
espantado com as sandices comentadas por quem não tem a menor noção do que
aconteceu.
No sábado, pela manhã, depois de alguns afazeres
particulares, procurei um velho conhecido de meu pai.
Ao chegar no local,
percebi que ele já estava se preparando para contar e narrar uma de suas histórias
mais famosas, "a da corrida de cavalos no Jockey Club de Campos".
Só que antes de contar, ele lembrou das pessoas que
trabalharam com ele, e das quais ele certamente, como radialista, tem orgulho
de poder dizer que foi amigo, de tantas figuras que marcaram o rádio de Campos
dos Goytacazes.
Pude ouvir claramente quando ele citou “de saudosa memória,
Aluizio Parente, J. Costa, Alair Ferreira e Mário Andreazza”, entre outros, que
infelizmente o barulho no corredor da emissora de rádio, não me permitia ouvir.
E em seguida, ele contou como narrou a corrida de cavalos.
O mais lamentável, é ver a quantidade de “imbecis” que pegam
o bonde andando e não sabem porque as pessoas no estúdio riam.
É preciso “ir devagar com o andor, que ele não é de barro”,
já dizia um velho ditado popular.
Por isso, quando alguém comentar uma sandice,
deveria primeiro procurar se informar melhor, sobre o porquê dos fatos.
Para
então escrever a bobagem que quiser, ou fazer melhor, não escrever idiotices em
bloguizinhos de “projeto de jornalista”, que só vive de fofoquinhas.
Como dizia o inesquecível Noelcides Guimarães, o “Malagueta”:
“Essa é a minha bronca!”.
E tenho dito.
Paulo de A. Ourives.