Houve um dia na história dessa cidade, que um jovem
liceísta, cansado de ver que o governo municipal não dava a mínima para a
população, deixando-a à míngua de ambulâncias e atendimento em postos de saúde
e emergência, levantou sua voz com o intuito de querer “Mudar Campos”.
Atualmente, com sua esposa, que também fez parte desse
projeto “Muda Campos”, o que se vê?
Exatamente aquilo que do que eles condenavam em uma
administração pública. Ou seja, total descaso com a população, e uma máquina
administrativa engessada pela vaidade pessoal tanto da prefeita como de alguns
secretários.
O detalhe mais importante é que infelizmente, essas pessoas
que estão no poder, acham que todos os campistas, necessitam enxergar as coisas
pelo mesmo prisma que eles. Acreditando que estejamos no Japão onde, por piada,
acredita-se que todos são iguais porque possuem os olhos puxados.
É lamentável que a prefeita Rosinha Garotinho, queira estar
sempre cercada de bufões, que a fazem rir e a iludem dizendo que anda as mil
maravilhas na planície.
Entretanto é visível o que acontece por toda a parte, com a
máquina administrativa. Erros grosseiros de administração. Coação moral e
trabalhista por parte de secretários incapazes de assumirem as suas ações.
Promessas infundadas e não pagas. Projetos eleitoreiros, como por exemplo a da
passagem a R$ 1 – que aqui em Campos é apenas um engodo.
Pois quem já andou em ônibus pelo sistema Transcol na Grande
Vitória-ES, e em Nova Frigurgo saberá muito bem o que digo.
O projeto posto e criado pela prefeita, está completamente
errado. Digo ainda que os bufões, querendo aparecer, só entregaram a ela a
primeira e a última página do projeto, e queimaram a parte principal. Daí que o
projeto está com erros.
Quem alertou Geraldo Pudim sobre o projeto de ônibus e
passagem a R$ 1 (um real), que vi e convivi no Espírito Santo, fui eu, em 2001.
Pois Pudim estava ainda em plena campanha pré-candidatura à prefeito dessa
cidade. E expliquei a ele, que era um absurdo os moradores de Travessão, Santo
Eduardo e tantos outros distritos pagarem o absurdo que era o preço das
passagens naquela época. Mas o projeto consistia em fazer com que esses moradores
por apenas R$ 1 (um real) pudessem sair de suas casas e ir por exemplo até o
Farol de São Tomé, percorrendo uma distância de pouco mais de 50 quilômetros,
que é praticamente a mesma distância da maior linha troncal existente na Grande
Vitória, ou seja da sede do município da Serra, até o município de Viana,
passando por dentro da capital capixaba.
Hoje, quando vejo essa greve de rodoviários, e o movimento que
os blogueiros fazem, lamento profundamente perceber que a Prefeita não é uma
pessoa dinâmica, muito menos democrática, em aceitar as críticas que lhe são
feitas, com o intuito de melhorar e consertar o que está errado, para tentar ao
menos encerrar seu mandato, sem tantos escândalos, causados certamente por uma
corja de bufões e alguns secretários picaretas e caloteiros, que se acovardam
diante do poder.
A Constituição é clara ao alegar que todos os brasileiros
possuem a liberdade de expressão. Portanto, críticas deveriam ser muito bem
vindas, para alertá-la de onde estão ocorrendo os problemas conjunturais da
máquina administrativa.
Afinal de contas, ela é a gestora do município. Foi
escolhida para isso. E deveria respeitar os votos de quem votou nela, mas
também valorizar os votos de quem não a escolheu, mostrando-lhe que nem todos
podem enxergar as coisas do jeito que ela quer.