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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ministério do Trabalho manda interditar plataforma P-65 da Petrobras

Depois de uma vistoria que começou quarta-feira e terminou nesta quinta, na Plataforma P-65, na Bacia de Campos, auditores fiscais do Ministério do Trabalho interditaram a plataforma, segundo informações do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense. O documento de interdição já foi entregue à Petrobras, mas passará a valer de fato, após a comunicação à Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego do Rio e  publicação por edital.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) confirmou a interdição da plataforma P-65. Segundo o ministério, a plataforma "foi interditada por apresentar risco iminente à saúde do trabalhador.Detalhes da interdição dependem da apresentação do relatório à Secretaria de Inspeção do Trabalho do MTE, que deve ocorrer nesta sexta-feira".
O sindicato fez denúncia, apontando 34 itens irregulares na plataforma. A P-65 é a antiga S-06, primeira plataforma a operar no Campo de Enchova na década de 70. Atualmente, a plataforma trata o petróleo produzido na área sul da Bacia de Campos, nas Plataformas P-07, P-08, P-12, P-15 e PCE1. Ela separa a água do óleo, reenvia para PCE1, que manda para o Terminal de Cabiúnas.
Pelo documento estão interditados setores de serviços realizados com vasos de pressão em espaços confinados e do acendimento manual do queimador de gases descartados do processo industrial.
Interdição não terá impacto sobre produção de petróleo, diz Petrobras
A Petrobras informou que a plataforma P-65 já estava parada para manutenção desde segunda-feira, dia 23. A estatal explicou que a P-65 não é produtora de petróleo, apenas auxilia no tratamento do óleo de outras unidades, em processo complementar ao da plataforma PCE-1.
Segundo a Petrobras, a plataforma foi adquirida em 2009, e apesar do projeto do antigo operador da plataforma atender a todos os requisitos da legislação brasileira, "a P-65 desde então vem recebendo pequenas modificações para seguir o padrão de projeto das demais plataformas da Petrobras."
A Petrobras afirma em nota que as não conformidades apontadas pela vistoria da STRE/RJ já haviam sido identificadas anteriormente pela companhia "e encontra-se em fase de conclusão pela equipe técnica. Outras estão sendo antecipadas visando cumprir as determinações da Superintendência. "
A companhia destacou os profissionais que atuam na P-65 são qualificados. A não conformidade apontada pela SRTE/RJ, segundo a estatal, se refere apenas à manutenção de cópia física dos certificados de treinamento a bordo da plataforma.
A parada programada para manutenção da plataforma que está sendo feita, não tem impacto sobre a produção de petróleo, garantiu a Petrobras. E conclui: "A Petrobras adotará todas as exigências da Superintendência, mas reafirma que suas plataformas operam dentro dos mais rigorosos padrões de segurança da indústria do petróleo."
Fonte: Jornal O Globo