segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Consultora do Ministério da Educação avalia a Rede Faetec para o “Programa Brasil Profissionalizado”


Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) recebeu na semana passada a visita da consultora do Ministério de Educação (MEC), Aline Sá Cavalcanti, responsável pelo Programa Brasil Profissionalizado. O programa visa fortalecer as redes estaduais de Educação Profissional e Tecnológica e repassa recursos do governo federal para que os estados invistam em suas Escolas Técnicas. Criado em 2007, o programa possibilita a modernização e a expansão das redes públicas de Ensino Médio integradas à Educação Profissional, uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), cujo objetivo é integrar o conhecimento do ensino médio à prática.
Em sua visita, a consultora conheceu a Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) República, o Centro Vocacional Tecnológico (CVT) Marechal Hermes e se reuniu com o presidente Celso Pantera e membros da alta direção da Faetec. Para participar do programa, é preciso seguir alguns passos importantes para o estabelecimento do convênio, como, assinar o Compromisso Todos pela Educação - Decreto n° 6094/97, (assinado pela Faetec em 2009); depois deste passo, o Secretário Estadual de Educação ou Secretaria afim formalizam junto a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), (vinculada ao Ministério da Educação) sobre a intenção de participar do programa.
A Rede Faetec já cumpriu as duas primeiras etapas e recebe agora a consultora para orientar na realização do diagnóstico e elaboração do plano. Finalizado o diagnóstico e elaborado o plano, este será enviado para análise da Setec. Após análise global do plano pela Setec, as ações aprovadas serão encaminhadas para celebração de convênio junto a Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ou para atendimento via assistência técnica.
— Fiquei impressionada com a organização da Rede Faetec. Fico muito feliz em perceber a estrutura que o Ensino Técnico Profissionalizante da Faetec dá ao Estado do Rio de Janeiro. O Programa que já está em vários estados brasileiros, vislumbra estar também no Rio. Estou deixando alguns “deveres de casa” como a formulação de planilhas orçamentárias, discriminado todas as necessidades e seus custos, a organização da documentação das unidades que participarão do convênio, dentre outras coisas — ressaltou a consultora.
Qualificação — Para o Professor Etevaldo Pessanha, Coordenador do Pólo Faetec Norte Noroeste Fluminense, esta é mais uma oportunidade que a Faetec proporcionar aos alunos dos cursos técnicos uma qualificação de qualidade em todo Estado. “Vamos intensificar uma política de qualificação de nossos professores com este convênio, atualizando-os com as novas demandas técnicas em função dos investimentos no Complexo do Açu, Barra do Furado e do Pré-Sal”, declarou do Coordenador do Pólo Faetec Norte Noroeste Fluminense, ressaltando que já foram repassados 1,5 bilhões de reais pelo Ministério da Educação para estimular a implementação de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional em diversos estados e que o dinheiro deverá ser empregado em obras de infraestrutura, desenvolvimento de gestão, práticas pedagógicas e formação de professores.
A responsável pela coordenação pedagógica da Diretoria de Desenvolvimento da Educação Básica e Técnica, Marcia Farinazo, vê boas perspectivas no estabelecimento do convênio. “Estar participando do Programa Brasil Profissionalizado é de extrema importância, pois viabiliza a possibilidade da captação de recursos para as Escolas Técnicas Estaduais (ETES) da Rede. Poderemos fazer melhorias em equipamentos, no mobiliário, no acervo e principalmente nos laboratórios que poderão ser modernizados”, afirma Marcia Farinazo.
Programa — O Brasil Profissionalizado leva em consideração o desenvolvimento da Educação Básica na rede local de ensino e realiza uma projeção dos resultados para a melhoria da aprendizagem. Um diagnóstico do Ensino Médio contém a descrição dos trabalhos político-pedagógicos, orçamento detalhado e cronograma das atividades. O incremento de matrículas e os indicadores sociais da região, como analfabetismo, escolaridade, desemprego, violência e criminalidade de jovens entre 18 e 29 anos também são analisados.