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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Termina sem acordo tentativa de encerrar greve dos Correios



Terminou sem acordo na noite desta segunda-feira a última tentativa de encerrar a greve nos Correios antes do julgamento da questão no TST (Tribunal Superior do Trabalho).
A greve agora vai ser julgada às 16 horas de terça-feira no próprio. Serão analisadas as questões do reajuste econômico, o desconto dos dias parados e também se é abusiva a paralisação, que começou no dia 14 de setembro.
A paralisação, no entanto, só deve ser encerrada na quinta-feira. Isso porque os trabalhadores ainda precisam discutir o resultado do julgamento nas 35 assembleias dos sindicatos da categoria, o que não deve acontecer amanhã em virtude do feriado de 12 de outubro.
Os encontros na noite de hoje foram solicitações dos representantes dos funcionários grevistas ao TST para que intermediasse uma nova rodada de negociações com os Correios.
O ministro relator da questão, Mauricio Godinho Delgado, recebeu em separado diretores da empresa e também representantes da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares).
Os Correios concordaram em aceitar novamente as duas propostas feitas em audiências no TST, uma delas pela ministra Maria Cristina Peduzzi e a outra do presidente do tribunal, João Oreste Dalazen.
A última, apresentada na sexta-feira no TST, previa a reposição da inflação de 6,87%, um abono salarial de R$ 800 (que não será incorporado ao salário) e um reajuste linear de R$ 60 a partir de janeiro.
O principal ponto de discórdia, no entanto, foi o desconto no salário pelos dias parados. A empresa quer o desconto de seis dias pelo menos (do total de 28), que já foram descontados em folha de pagamento.
Esse valor seria devolvido inicialmente aos funcionários e depois novamente descontados em até 12 vezes. Os trabalhadores não aceitam nenhum corte nos salários
O presidente do TST alertou os trabalhadores na semana passada que a jurisprudência vigente prevê as greves como uma quebra de contrato e por isso os trabalhadores podem ter descontados todos os dias parados
"O ministro nos alertou dos riscos, mas as duas propostas que nos foram apresentadas já foram rejeitadas nas assembleias. Então vamos aguardar o julgamento da greve", disse o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva.
HISTÓRICO
A greve dos funcionários dos Correios começou no dia 14 de setembro. A maior adesão ao movimento foi por parte dos carteiros, por isso houve atrasos na entrega das cartas e encomendas. A empresa calcula que 173 milhões de objetos estejam com atraso.
No último fim de semana, os funcionários que não entraram em greve realizara o terceiro mutirão desde o início da paralisação. Apenas no sábado e domingo, foram entregues 22 milhões de objetos.
A empresa estima que cerca de 20% dos 110 mil funcionários da empresa em todo o país estejam em greve.
Na sexta-feira da semana passada, uma liminar do TST determinou que a Fentect respeitasse um efetivo mínimo de 40% dos funcionários em atividade em cada uma das unidades da empresa. A multa diária por descumprimento é de R$ 50 mil.
Segundo a empresa, ontem 391 das 7.486 unidades descumpriram a liminar. Em torno de um terço dessas unidades, 134, que não respeitaram o índice de 40% dos trabalhadores está no estado de São Paulo.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Greve dos Correios: principais sindicatos rejeitam proposta de acordo



Precisando ser aprovado por 18 dos 35 sindicatos em assembleias, nesta quinta-feira, o acordo firmado entre Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para acabar com a greve já foi rejeitado pelos principais movimentos do país.
O diretor da Fentect, José Gonçalves de Almeida, o Jacó, informou que Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Brasília, Santa Catarina, Paraná, Paraíba, Sergipe, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul já disseram não ao acordo. O secretário-geral do sindicato do estado do Rio, Ronaldo Martins, afirmou que a proposta é absurda.
- Estão descontando os dias dos trabalhadores. Obrigando todos a trabalhar nos fins de semana e feriados. No Rio, a greve continua - garantiu Martins.
Acordo
Pela proposta, os funcionários teriam seis dias de trabalho descontados a partir de janeiro, sendo meio dia por mês, num total de 12 parcelas. Quem preferir, poderia autorizar o desconto em período menor. O acordo prevê o aumento real de R$ 80 a partir de outubro, além de reajuste de 6,87% retroativos a 1º de agosto. Os funcionários também teriam que trabalhar durante os finais de semana e feriados para colocar em dia as entregas atrasadas.
Fonte: Jornal Extra

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sem acordo com empresa, trabalhadores mantêm greve nos Correios



A greve dos empregados dos Correios continua. Durante toda a tarde desta terça-feira a direção da estatal e o comando da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) estiveram reunidos, mas não chegaram a um consenso para pôr fim ao movimento, que começou no último dia 14. Amanhã (28), os Correios e a Fentect vão ter outra reunião.
Segundo a empresa, durante a reunião foram feitos diversos exercícios financeiros a partir da proposta apresentada pela estatal, que inclui reajuste salarial e benefícios de 6,87%, além de aumento real de R$ 50 e abono de R$ 800. Em nota, os Correios reafirmam o compromisso com o diálogo e a transparência nas negociações.
De acordo com Saul da Cruz, do comando de negociações da Fentect, a principal divergência é sobre o desconto dos dias não trabalhados.
- Não aceitamos o desconto, porque a greve é um direito legítimo dos trabalhadores - disse.
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Fonte: Jornal O Globo