quinta-feira, 7 de julho de 2011

Câmara aprova reajuste de 4,5% das tabelas do Imposto de Renda

Projeto de lei de conversão para a Medida Provisória 528/11 também inclui entre as deduções na declaração anual do IR os gastos com plano de saúde de empregado doméstico.
Os deputados rejeitaram emendas que aplicavam um índice maior para reajustar as tabelas do IR.
O Plenário aprovou, nesta terça-feira, a Medida Provisória 528/11, que corrige a tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) e as deduções permitidas em 4,5%, anualmente, até 2014. A faixa de renda isenta de IR passa de R$ 1.499,15 para R$ 1.566,61 em 2011. O texto aprovado é o do projeto de lei de conversão do deputado Maurício Trindade (PR-BA) e será analisado ainda pelo Senado.
O índice usado corresponde à meta de inflação buscada pelo governo e é o mesmo aplicado desde 2006. A MP o aplica até 2014 também para os limites das despesas com educação e dependentes, o desconto de aposentadoria ou pensão paga a maiores de 65 anos e o desconto presumido para quem faz a declaração simplificada.
Como a MP foi editada em março, os novos valores mensais valem a partir de 1º de abril, e os anuais para a declaração de ajuste que deverá ser entregue em 2012. Somente nessa ocasião, o contribuinte terá direito à dedução maior para os meses de janeiro a março, refletida no imposto a pagar ou a receber.
Além dos novos valores das faixas de isenção e tributação que valem desde abril, o contribuinte terá direito ao desconto mensal para dependentes (R$ 157,47 cada um em 2011) retirado da base de cálculo do IR.
Os aposentados e pensionistas com mais de 65 anos de idade terão direito também a deduzir mensalmente de seus proventos a parcela de R$ 1.566,61 em 2011.
Todos os outros valores reajustados em 4,5% terão aplicação prática na declaração de ajuste anual.
Índices maiores rejeitados
O Plenário rejeitou nominalmente dois destaques da oposição que pediam índices maiores de reajuste.
Um, do PSDB, queria emplacar reajuste de 5,9% por meio de emenda do líder do partido, deputado paulista Duarte Nogueira (veja como cada deputado votou esse destaque); e o outro, do DEM, queria aprovar emenda do seu líder, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), para reajustar as deduções com educação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais 5% (veja como cada deputado votou esse destaque).
Trabalhador doméstico
Entre as mudanças feitas pelo relator na MP está a permissão para o empregador descontar da base de cálculo da declaração de ajuste de seu imposto os gastos com planos de saúde de seu trabalhador doméstico, limitado a um por declaração e a R$ 500 anuais.
"Acabou de ser criado, basicamente, o plano de saúde da empregada doméstica”, destacou Trindade, ressaltando que o Brasil tem hoje cerca de 7 milhões de trabalhadores domésticos. Ele considera que o benefício vai estimular a formalização dessa categoria. O relator lembra que, com o desconto da contribuição patronal, cerca de 700 mil trabalhadores domésticos passaram a ter a carteira assinada.
Trindade também recolocou na legislação do imposto o desconto, na declaração de ajuste anual, da contribuição patronal do empregador doméstico incidente sobre a remuneração do empregado. O benefício foi aplicado até 2010, mas não constava da redação original da MP.
A contribuição poderá ser descontada do imposto apurado até o exercício de 2015, ano-calendário de 2014.
Prazo para documentos
Uma das emendas incluídas pelo relator na MP estabelece prazo mínimo de 30 dias para que o contribuinte pessoa física apresente documentos comprobatórios à Receita Federal quando o órgão assim solicitar na fiscalização dos lançamentos na declaração de ajuste anual.
Fonte: Câmara dos Deputados

Relator estende a dona de casa alíquota reduzida de contribuição à Previdência

Texto da MP que diminui de 11% para 5% sobre o salário mínimo a contribuição previdenciária do empreendedor individual também ganhou dispositivos para beneficiar pessoas com deficiência, segundo o parecer do deputado André Figueiredo.
André Figueiredo apresentou o relatório aos líderes partidários nesta terça-feira.
O relator da Medida Provisória 529/11, deputado André Figueiredo (PDT-CE), incluiu as mulheres donas de casa de baixa renda entre os beneficiados com a redução da alíquota de contribuição para contar com a proteção da Previdência Social.
Com a mudança, as donas de casa com renda familiar mensal de até dois salários mínimos (R$ 1.090) terão estímulo extra para receber diversos benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade, auxílio-doença, salário maternidade e pensão por morte. Segundo o deputado, todas as mudanças sugeridas ao texto foram negociadas com o governo.
A MP reduz de 11% para 5% sobre o valor do salário mínimo a alíquota de contribuição do empreendedor individual para a Previdência e é considerada a principal medida adotada pelo governo para formalizar cerca de 6 milhões de pessoas que poderão contar com a proteção da Previdência Social. O relatório de André Figueiredo foi apresentado nesta terça-feira aos líderes partidários.
A redução no percentual de contribuição é exclusiva para os segurados que aderiram ao Programa do Empreendedor Individual. No caso do contribuinte individual, a contribuição continua sendo de 11%.
Deficientes
O deputado do Ceará também mudou a redação da MP para inserir uma série de benefícios destinados às pessoas com deficiências físicas ou mentais. “Inseri no texto uma série de dispositivos que estão tramitando na Câmara há muito tempo”, explicou Figueiredo.
Uma das alterações é a permissão para que os deficientes que recebem o chamado Benefício de Prestação Continuada (BPC) não tenham o benefício cancelado no caso de serem admitidos como aprendizes profissionais. “Pela proposta negociada com o governo, o BPC será suspenso enquanto durar o contrato profissional, podendo ser retomado imediatamente se a pessoa perder o treinamento”, explicou o deputado.
Segundo ele, isso tornará o mercado de trabalho mais atrativo às pessoas com necessidades especiais, porque elas não vão precisar enfrentar muita burocracia para recuperar o BPC.
O relator autoriza ainda que pessoas com deficiência recebam a pensão por morte dos pais ou responsáveis mesmo que estejam no mercado formal de trabalho. Atualmente, essas pessoas só recebem o benefício se não tiverem outra fonte de renda.
Meta
A meta do governo para 2011 com a edição da MP, segundo o Ministério da Previdência Social, é alcançar 1,5 milhão de empreendedores. Até 8 de abril deste ano, o programa, lançado há dois anos, havia registrado 1.060.182 inscrições de profissionais que trabalham por conta própria no comércio, na indústria e na prestação de serviço. Editada em 7 de abril, a MP passou a produzir efeito em 1º de maio, e o número de inscritos chegou agora a 1.280.862.
Pelas regras, os segurados empreendedores individuais que desenvolvem atividades do comércio e indústria passaram a contribuir com R$ 28,25 – o que corresponde a 5% sobre o salário mínimo vigente (R$ 27,25), mais R$ 1 de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é um tributo estadual.
Já aqueles que trabalham na área de serviços devem efetuar a contribuição no valor de R$ 32,25 – correspondentes a 5% sobre o mínimo, mais R$ 5 de Imposto sobre Serviços (ISS) para o município.
“O impacto da MP na arrecadação da Previdência não foi calculado, mas fortalecer os cofres não é o mais importante”, declarou o Secretário de Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência, Leonardo Rolim. “Nossa preocupação principal é garantir uma cobertura maior para essas pessoas, que vão contribuir para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), ter acesso facilitado ao crédito e à qualificação”, acrescentou.
Segundo Rolim, há no Brasil cerca de 11 milhões de empreendedores individuais que poderiam se beneficiar das MP. No entanto, aproximadamente 5 milhões têm renda mensal inferior a um salário mínimo (R$ 545) e não podem ser enquadrados nas regras.
Esse público, destacou o secretário, deverá ser alvo de programas de capacitação promovidos pelos governos locais e pelo Sebrae, e também é foco do Plano de Superação da Extrema Pobreza – Brasil sem Miséria, programa lançado pelo governo federal em junho.
 “Desenvolvemos dois trabalhos paralelos: dar sustentabilidade a quem já aderiu ao programa e atrair mais gente”, ressaltou. “Devemos convencer as pessoas que já podem entrar que é melhor aderir ao programa e aumentar a renda das pessoas que ainda não recebem um salário mínimo. Grande parte do último grupo vai estar nas ações do Brasil sem Miséria”, acrescentou o secretário.
O presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, deputado Pepe Vargas (PT-RS), elogiou a edição da MP, especialmente pelo fato de ela reduzir os custos da formalização dos empreendedores, mas cobra uma maior divulgação das regras. “Precisamos fazer um esforço para tornar a lei mais conhecida. Estados e municípios também devem fazer um esforço para reduzir ainda mais a burocracia para a inscrição dos micros e pequenos empreendedores, para que eles tenham mais condições de se formalizar”, disse.
Fonte: Câmara dos Deputados

Policiais querem apoio de governadores e líderes para votação de piso salarial

Deputados, policiais e bombeiros passaram a tarde e parte da noite desta terça-feira tentando contornar os obstáculos à votação do piso nacional para as categorias (PECs 300/08 e 446/09). A estratégia tem duas frentes: garantir a assinatura de todos os líderes partidários para pressionar a votação em Plenário e apoiar uma outra PEC para criar uma fonte de financiamento exclusivamente federal para o aumento e, dessa forma, vencer a resistência dos governadores.
Até o início da noite, o requerimento para inclusão na pauta do Plenário já teria sido assinado por 11 líderes partidários, faltando apenas três assinaturas para garantir a unanimidade. PT e PMDB, principais partidos da base governista, ainda não assinaram. A informação é da secretaria da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, onde os deputados, policiais e bombeiros ficaram reunidos por cerca de seis horas.
O compromisso escrito dos líderes foi solicitado pelo presidente da Câmara, Marco Maia, que se encontrou com uma comissão de deputados que defendem o aumento salarial. Segundo eles, Maia teria dito que só marca a votação do texto com o aval de todos os líderes.
Ameaça de paralisação
Além de buscar apoio, as associações de policiais e bombeiros ameaçaram inclusive realizar uma paralisação geral por um dia caso não haja definição, ainda nesta semana, sobre a inclusão da proposta em pauta. “Se o governo quiser rejeitar, que rejeite e arque com os desdobramentos. Nós queremos uma definição. O que não pode é ficar nesse vácuo, nessa lacuna, que causa muito transtorno”, disse o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Bosco Gandra.
O piso salarial para policiais em bombeiros foi aprovado em março do ano passado em primeiro turno, mas ainda precisa ser analisado em segundo turno para ser enviado ao Senado. O texto aprovado remete à lei federal, a ser encaminhada pelo Executivo em 180 dias, a definição do valor do piso e também determina que essa lei crie um fundo para auxiliar os estados.
O movimento em defesa do aumento ganhou força com o acordo que permitiu, na semana passada, a votação da anistia criminal para policiais e bombeiros do estado do Rio de Janeiro. “Esse caso inédito dos bombeiros, que tiveram a anistia votada em um dia, mostra que tudo é possível e a qualquer momento se pode chegar a um acordo”, avaliou Gandra.
Governadores
Um grande obstáculo à proposta vem dos governadores e do Executivo, preocupados com o impacto orçamentário da medida. Para vencer essa resistência, parlamentares da Comissão de Segurança Pública estão colhendo assinaturas para uma proposta de emenda à Constituição que cria, nos moldes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o Fundo Nacional de Segurança para Valorização do Profissional de Segurança Pública.
Composto integralmente por recursos da União, provenientes da arrecadação com o Imposto de Renda e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), esse fundo vai complementar o salário dos policiais e bombeiros nos estados que não puderem arcar com o piso reivindicado pela categoria – R$ 3,5 mil para servidores de nível médio e R$ 7 mil para nível superior.
"Vamos apresentar essa PEC no decorrer da próxima semana e, com ela, o governo federal vai compartilhar a responsabilidade sobre a folha de pagamentos dessas categorias. A solução está dada e não há necessidade de dialogar com os governadores", defendeu o presidente da Comissão de Segurança Pública, Mendonça Prado (DEM-SE).
Fonte: Câmara dos Deputados

Policiais definem estratégias para aprovar PEC 300

Lideranças dos policiais e dos bombeiros apresentaram à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado algumas estratégias consensuais que pretendem colocar em prática nos próximos dias.
Eles decidiram criar um material didático para esclarecimento e publicidade dos reais objetivos do movimento em defesa das PECs 300/08 e 446/09. Eles vão estabelecer um dia D, com data ainda não definida, para a vinda a Brasília de caravanas de policiais e bombeiros a fim de pressionar o Congresso e o Executivo a votarem o segundo turno das propostas que tratam do piso nacional dessas categorias.
Os policiais decidiram também apoiar a comissão especial, criada recentemente pelo presidente Marco Maia para reanalisar a PEC 300, desde que seja mantido o texto aprovado em primeiro turno no Plenário da Câmara e sejam contemplados os interesses de inativos e pensionistas.
Impacto financeiro
Os manifestantes também vão criar uma comissão de estudos atuariais para calcular o real impacto financeiro que o piso salarial de policiais e bombeiros teria nas contas dos governos estaduais. Esse ponto específico é para impedir que ministros da área econômica e governadores apresentem contas diferentes em relação a esse impacto.
Os policiais ainda vão organizar um fórum para esclarecer os objetivos da PEC 300 e do Fundo Nacional de Segurança Pública, que seria criado com recursos do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
O grupo estabeleceu a criação de cinco coordenadorias regionais (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) e da Confederação Nacional Provisória que agrega todas as associações que queiram colaborar com a PEC 300/08.
Votação imediata
Eles também vão continuar a buscar a assinatura de todos os líderes partidários para que as propostas sejam colocadas em votação em Plenário imediatamente.
O presidente da Comissão de Segurança, deputado Mendonça Prado (DEM-SE), informou que até agora, apenas os líderes do PT, PSDB e PMDB ainda não assinaram o requerimento para a votação imediata da matéria. Mendonça prado acredita em uma solução conciliada para votação da matéria em Plenário.
Fonte: Câmara dos Deputados

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Faetec e prefeitura de São João da Barra firmam parceria para atender 3.600 alunos em dois anos

Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC) e a prefeitura de São João da Barra assinaram convênio para a ampliação dos cursos oferecidos pelo Centro Técnico de Ensino Profissionalizante (CETEP), no município. A professora Maria Cristina Lacerda, vice-presidente educacional da Faetec assinou o documento junto com a prefeita Carla Machado na noite de segunda-feira (04). A parceria tem duração de dois anos e a proposta é qualificar 3.600 alunos, num total de 1.800 por ano.
A intenção é descentralizar os cursos que são oferecidos na sede do município para outros distritos. A meta, segundo Maria Cristina, é que os cursos de inglês, espanhol e informática comecem a ser oferecidos a partir de agosto, com inscrições abertas já em julho.
— É uma grande parceria. Estamos atendendo a uma região em que está em pleno desenvolvimento — ainda ressalta Maria Cristina.
Durante a solenidade de assinatura do convênio, a prefeita Carla agradeceu a sensibilidade do secretário de Ciências e Tecnologia, Alexandre Cardoso, quando ela levou a reivindicação de descentralizar os cursos do CETEP, já que a comunidade de distritos como Açu, reclamava da dificuldade de se chegar à sede para conseguir realizar os cursos oferecidos pela instituição. “Mas a partir de agora esses cursos serão levados à população mais distante, agradeço ao Alexandre Cardoso, ao presidente da FAETEC, Celso Pansera e ao coordenador do Pólo Avançado da FAETEC na região, Etevaldo Pessanha, pelo empenho de todos em tornar esse pedido uma realidade”, disse Carla.
A coordenadora do Cetep em São João da Barra, Sila Miranda, disse as escolas onde serão ofertados os cursos ainda estão sendo avaliadas. “Pretendemos escolher os melhores locais para oferecer a cartela de cursos do Cetep”, destacou. Inicialmente a meta é levar cursos para o Açu, Atafona, Grussai, Cajueiro e Pipeiras. O próximo passo será a construção de um Centro Vocacional Tecnológico (CVT).

Codefat aprova calendário de pagamento do Abono Salarial para o próximo exercício

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou na terça-feira (28/06) o calendário de pagamento do abono salarial do exercício 2011/2012, referente ao ano-base 2010. Foram identificados com direito a receber o benefício 19,6 milhões de trabalhadores, um crescimento de 6% em relação ao exercício anterior. No total, serão pagos cerca de R$ 10,7 bilhões provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Os pagamentos começarão em julho, quando trabalhadores que possuem Conta Corrente/ Poupança na Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil terão o benefício creditado direto na conta. O depósito do benefício para os 5,4 milhões de trabalhadores de empresas quem têm convênio será feito no dia 18 desse mês.
"O abono salarial é uma espécie de 14º salário para uma faixa específica de trabalhadores, e o governo está fazendo a sua parte para que ele não fique sem sacá-lo. Esse salário a mais tem grande impacto para os trabalhadores de baixa renda. Isso ajuda em muito o trabalhador", afirma o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
"Queremos incentivar o trabalhador a resgatar esse dinheiro o quanto antes. Garantindo este 14º salário, o trabalhador injeta dinheiro na economia, consumindo mais e ajudando a gerar mais empregos", disse o ministro Carlos Lupi.
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o pagamento do Abono Salarial é uma importante renda extra com a qual o trabalhador com carteira assinada pode contar, e seu pagamento faz injetar dinheiro na economia, ajudando a gerar mais empregos.
"Os números são grandiosos e mostram que cerca de 20 milhões de trabalhadores têm direito a este 14° salário. O governo vem fazendo a sua parte para que eles não fiquem sem sacá-lo. Este salário a mais tem grande impacto para os trabalhadores de baixa renda. Isso ajuda em muito os trabalhadores", diz Lupi.
Para o ministro Carlos Lupi, o pagamento do abono salarial é uma importante renda extra na qual o trabalhador com carteira assinada pode contar. "Os números são grandiosos e mostram que mais de 15 milhões de trabalhadores terão direito a uma espécie de 14° salário. Isso significa mais de R$ 4 bilhões injetados na economia do país, fazendo deste benefício um dos maiores responsáveis pela verdadeira distribuição de renda que acontece hoje no Brasil", avalia.
Já os saques poderão ser feitos diretamente nas agências bancárias a partir do dia 11 de agosto, de acordo com o mês de aniversário do beneficiário, no caso dos trabalhadores cadastrados no  Programa de Integração Social (PIS), ou pelo final da inscrição no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Púbico (PASEP). Já podem sacar o benefício em agosto trabalhadores nascidos em julho, agosto e setembro. Os inscritos no PASEP com final entre 0 e 7 também poderão sacar neste mês. O prazo para realizar o saque termina em 29 de junho de 2012.
Beneficiários - Têm direito a receber o benefício pessoas que trabalharam com vínculo empregatício por pelo menos 30 dias em 2010, recebendo, em média, até dois salários mínimos, que naquele ano teve o valor de R$ 510. Também é preciso estar inscrito no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Púbico (PASEP) há cinco anos, ou seja, pelo menos desde 2006, e ter sido informado corretamente pelo empregador junto à Relação Anual de Informações Sociais (Rais 2010).
Onde receber - Os trabalhadores inscritos no PIS recebem o abono salarial nas agências da Caixa e os que tiverem Cartão Cidadão com senha cadastrada também podem fazer o saque em Lotéricas, Caixa de Auto-atendimento e postos do Caixa Aqui. Os inscritos no PASEP recebem no Banco do Brasil. Para sacar, devem apresentar um documento de identificação e o número de inscrição no PIS ou PASEP.
Balanço - Até o dia 26 de junho, 17.434.137 trabalhadores já haviam sacado o abono salarial referente ao exercício 2010/2011, com uma taxa de cobertura de 94,22% e um dispêndio de R$ 8,759 bilhões do FAT. Nesse exercício foram identificados 18,5 milhões com direito a receber o benefício, com previsão de pagar R$ 9,642 bilhões. Os trabalhadores que não sacarem o abono salarial até esta quinta-feira (30) perdem o benefício. A data não será prorrogada e o valor não sacado pelos beneficiários retorna para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego


CCJ aprova correção do piso de professor pelo INPC e pelo Fundeb

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou há pouco o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 3776/08, que muda a regra do reajuste do piso salarial nacional dos professores da educação básica da rede pública.
O texto aprovado mantém o aumento do piso atrelado à variação do valor mínimo por aluno no Fundeb, mas  acrescenta que o reajuste não poderá ser inferior à inflação, conforme a variação do INPC nos 12 meses anteriores. O reajuste também deixa de ser feito em janeiro e passa para maio.
O relator na CCJ foi o deputado Esperidião Amin (PP-SC), que recomendou a aprovação da matéria. Ele destacou que o projeto é importante porque “nacionaliza o piso dos professores e preserva a carreira do magistério”.
O texto segue agora para o Plenário.
Fonte: Cãmara dos Deputados

CCJ aprova ampliação de direitos de empregados domésticos

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou há pouco a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 478/10, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que iguala os direitos dos empregados domésticos aos dos demais trabalhadores urbanos e rurais. A PEC revoga o parágrafo da Constituição que garante aos domésticos apenas alguns dos 34 direitos trabalhistas previstos.
Atualmente, os empregados domésticos ainda não têm direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), ao seguro-desemprego, à proteção contra a demissão sem justa causa, ao pagamento de horas extras e ao seguro contra acidente de trabalho, entre outros.
O relator na CCJ foi o deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), que apresentou parecer favorável à matéria.
Fonte: Cãmara dos Deputados

Líderes confirmam votação das MPs sobre Imposto de Renda e microempreendedor

Ao final da reunião do Colégio de líderes, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), informou que a pauta de hoje continuará a mesma, com as medidas provisórias 528/11 e 529/11.
Estão previstas as votações nominais para dois destaques à MP 528, que corrige em 4,5% a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, assim como as deduções permitidas. A faixa de renda isenta passa de R$ 1.499,15 para R$ 1.566,61 em 2011. O destaque do DEM prevê um reajuste de 6,47%, que equivale ao INPC; e o do PSDB prevê reajuste de 5,91% para a tabela do IR.
Embora haja acordo para a MP 529, que reduz de 11% para 5% a alíquota de contribuição do microempreendedor individual para a Previdência Social, a oposição diz que ainda não teve tempo de concluir a análise do texto e poderá apresentar destaques a essa MP.
Fonte: Cãmara dos Deputados

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Uma vitória conquistada com muita luta e lágrimas


Trinta anos depois das primeiras lutas em prol do reconhecimento da arte e da cultura campista, os novos membros do Comitê Gestor do Fundo Municipal de Cultura, foram empossados na manhã de sábado, na sede da Secretaria Municipal de Cultura. Todos os membros presentes a esta solenidade, ficaram visivelmente emocionados quando o conselheiro Antônio José Muylaert, lembrou que o momento era histórico, pois ficava ali consagrada a vitória de uma luta iniciada pelo atual Secretário Municipal de Cultura, professor Orávio de Campos Soares, Antônio José Muylaert e Antônio Roberto de Gois Cavalcanti (Kapi).
Os novos membros do Conselho presididos pelo professor Joel Mello, terão como prerrogativa gestar os recursos oriundos da municipalidade em prol dos diferentes projetos de cunho cultural do município.
Enquanto o professor Joel Mello lembrava o compromisso que todos os conselheiros têm para com a cultura e com os recursos da municipalidade, o secretário Municipal de Cultura, Orávio de Campos Soares, reafirmava que agora o Conselho Municipal de Cultura, terá condições de alavancar os projetos que sempre desejou fazer, mas que nunca teve a oportunidade de vê-los concretizados.
- Este momento é histórico não só para mim, mas também para a Prefeita Rosinha Garotinho, e os demais companheiros que iniciaram essa luta há trinta anos, quando desejávamos mostrar que as manifestações culturais possuem uma importância muito grande para o município, pois ajuda a preservar a nossa cultura de raiz, da baixada e das periferias da cidade. Essas culturas são elementos agregadores das nossas manifestações culturais e dão embasamento ao estudo feito por alguns teóricos do folclore nacional – disse o secretário.