sexta-feira, 3 de agosto de 2012

São João da Barra é uma festa!




Certamente que o período eleitoral em qualquer parte do país é algo sui generis, exatamente pelo fato de que os principais candidatos utilizam como marketing, nomes completamente esdruxúlos. Tudo bem que o palhaço Tiririca ganhou notoriedade e hoje é Deputado Federal, em Brasília, mas ele só ganhou exatamente por ser palhaço e por ter utilizado do bom humor para perguntar aos eleitores, o que um deputado federal faz na capital brasileira.
Entretanto, em São João da Barra, terra de Narcisa Amália, a política local é tida como a terra de abelhas e marimbondos.
E é nesse cenário que podemos dizer que o sanjoanense é um felizardo, pois terá de escolher para ocupar algumas das nove cadeiras nada mais, nada menos do que diversos candidatos cujos nomes lembram as localidades envolvidas nesta eleição, como: Alan, Dedé e Rose, todos de  Grussaí; Flavinho e Jonas de Barcelos; Rosângela do Açu; Tião do Porto; Chico da Sincera; Paulinho “coitado” Sem-Terra; e ainda tem gente de fora, como Ditinho Campista; Ceceu Baianinho e Simone França.
Outra característica tanto de Campos dos Goytacazes, como de São João da Barra, é vincular o nome de uma pessoa ao seu parente, como: Hortência filha de Gersinho; Jorginho da Ludi; Margareth da Dalvinha; Marta de Acácio da Federal; Sandra do Guti; Marcos Paulo filho de Buscarré; e ainda têm: Gilmar Pedrinho; Samuel do PV (Partido Verde) e o curioso, “Kaká esse é o nosso irmão”, mas irmão de quem?
Há figuras cujo segundo nome lembram peixes, como: Zezinho Camarão e Davi Peruá.
Há ainda uma curiosa disputa para saber quem é o preferido dos homens e das mulheres como: Guilherme Careca e Maurício Cabeludo.
Tem gente, cujo nome faz referência a situações diferentes como: Chambinho Show, Luan Guerreiro e Azevedo Mania.
Há aqueles que vinculam o local de trabalho ao seu nome como por exemplo: Denissia da Promoção; Gilson Big Bar, Ivana da Guarda, Marília do Pronto Socorro, Neuza das Casinhas Populares, Ricardo Aero-Bar, Prisca e Ronaldo da Saúde e Silvinho do SESC.
Só que o motivo deste texto todo é para divulgar os nomes de candidatos que vinculam o seu trabalho ou o seu comércio ao nome, e é nesse ponto que chamamos a atenção, pois o sanjoanense poderá escolher como vereador, no dia 7 de outubro, candidatos como: Sandro Mota Locutor, Lilico da Verdura, Ana Beatriz Professora, Gugu Eletricista, Meireles Segurança, Elisio Motos, Evaristo “esse é Bom...beiro”, Gersen e Jorginho do Gás, Leleu do Churrasquinho, Luiz do Porco, Marquinho da Farmácia, Silvia Enfermeira, Omero Dentista, Pedrinho da Quitanda, Jânia da Kombi, Vilma do Bar, Cizinho do Cavaco, Aluizio Qualhada, e ainda tem o Luizinho Marreta, já pensou?
E para concluir ainda tem outros candidatos com apelidos bem estranhos como por exemplo: Tino Ticalú, Pioca, Bideu, Merrinho e Maick Lalanga.
Portanto, a sorte está lançada! E de repente o sanjoanense pode colocar na Câmara de Vereadores um time de profissionais ou de comerciantes como os citados acima.
É ver para crer!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Falta de postura na cidade




No início do mês passado, ao iniciar minha caminhada rumo ao centro da cidade, para mais um dia de trabalho, uma placa com nome de logradouro chamou-me a atenção. No cruzamento das ruas Felipe Uébe e Tenente-Coronel Cardoso (rua Formosa), mas pelo lado da primeira, havia uma bela placa na cor verde. Ao chegar mais perto, constatei que na verdade a placa tinha o nome do logradouro errado. O fato é que o logradouro onde a placa estava estampada é a Rua Felipe Uébe, e não Rua Abbot Escobar.
Resolvi então levar minha máquina fotográfica para fazer as fotos do local, e no mesmo dia, 18 de julho, ainda liguei para a Divisão de Posturas do município, para indagar se aquele problema visto e constatado era realmente daquela divisão da PMCG. Como a resposta foi positiva, resolvi então explicar para a funcionária, o que estava acontecendo.
Hoje, passados mais de 15 dias, noto que a placa continua no mesmo lugar, sem que houvesse uma intervenção da Divisão de Posturas para retirá-la, uma vez que ela está no local errado.
A ausência de uma ação da Divisão de Posturas enseja uma série de divagações de problemas que podem ocorrer por causa de uma placa com o nome do logradouro errado. Pois correspondências podem estar sendo entregues de forma equivocada. Visitantes da cidade podem estar confusos (aliás nessa mesma época, tive que ajudar uma pessoa a encontrar o rumo certo).
Mas isso também me fez lembrar de um caso ocorrido em uma cidadezinha americana há mais ou menos 30 anos atrás. Naquela oportunidade um grupo de adolescentes resolveram retirar uma placa de sinalização de um cruzamento, apenas por farra e diversão. O resultado desta ação foi que dias depois um outro grupo de adolescentes morreu tragicamente naquele mesmo cruzamento, pois eles haviam acreditado que estavam seguros e o carro em que estavam foi esmagado por um caminhão de carga, morrendo os três na hora. A polícia ao ser acionada, resolveu não só fazer a ocorrência mas também investigar os fatos, e constatou a ausência de uma placa de sinalização. Investigações daqui e dali, e a polícia então descobriu quem foram os autores da retirada da placa de sinalização que vitimou três adolescentes.
Dias ou semanas depois, os autores da brincadeira, foram julgados. O juiz impiedoso decretou a sentença de ambos em um mínimo de 35 anos, como ambos tinham praticamente idades entre 17 e 20 anos, a pena foi proporcional a idade deles, mas desde que todos eles só deixassem a cadeia com a mesma idade, ou seja, aos 55 anos de idade. A mãe do mais jovem, chorou, esperneou, e pediu clemência ao juiz, pelo fato do seu filho passar toda a juventude preso em uma cadeia. O juiz, diligentemente, perguntou a ela, e quanto as mães dos três jovens, que jamais teriam os filhos para curtir a sua juventude, ela se preocupava? A mãe do autor, então não pode responder, e o juiz implacavelmente bateu o martelo e aplicou mais 20 anos a pena de todos os três autores do crime.
Com isso quero demonstrar que falta aos fiscais de Posturas, postura para agir uma vez que a denúncia do caso em questão foi direta. Liguei para a Divisão e fiz a denúncia.
Certamente por falta de inteligência, justiça e cidadania, os fiscais devem ter achado que não era nada demais ter uma placa com nome de logradouro errado em uma via pública. Isso demonstra que ambos, fiscais de posturas, não tem a menor noção do seu trabalho, e do que devem fiscalizar, pois os erros e problemas de posturas na cidade são alarmantes e eles não resolvem nada, para fazer com que a cidade possa melhorar.
Preferem viver às turras contra um índio que tentava vender sua arte em pleno Boulevard Francisco de Paula Carneiro, e um ou outro querer multar um jovem que transitava carregando  e andando ao lado de sua motoneta pelo Boulevard, enquanto centenas de ciclistas trafegam pela contramão das ruas centrais da cidade e também por esse mesmo Boulevard. Isso sem falar das dezenas de bicicletas que são encontradas estacionadas em locais impróprios pelo Boulevard.
A conclusão que chego, é que não há nos fiscais de posturas, a menor noção de justiça e cidadania, quanto mais da Lei Orgânica do Município.
Tentei ser gentil informando-os do fato, mas acho que eles preferem a vergonha de ver a denúncia estampada no único jornal que não reza pela cartilha da prefeita. 

Vista da Rua Tenente-Coronel Cardoso e Felipe Uébe, pela Rua Abot Escobar.

Cruzamento das ruas Felipe Uébe e Tenente-Coronel Cardoso, a citada placa está sobre a segunda porta do estabelecimento comercial em frente.

Uma visão da placa à esquerda e a Rua Felipe Uébe, tendo ao fundo a Avenida Alberto Lamego.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Proposta proíbe terceirização em concessionárias de serviços públicos


Padre João: STF já disse que a terceirização
da atividade principal é ilegal.

  
O Projeto de Lei 3433/12, do deputado Padre João (PT-MG), proíbe a contração de mão de obra terceirizada pelas concessionárias de serviços públicos. O parlamentar argumenta que o Supremo Tribunal Federal já decidiu que “a transferência da atividade-fim, ou atividade principal, para uma prestadora de serviços externa é ilegal”.
Nesse caso, segundo o deputado, estabelece-se vínculo empregatício automático entre o trabalhador terceirizado e a empresa tomadora do serviço, exceto quando o trabalho for temporário. “Vale lembrar que, mesmo para desempenho de atividades-meio, a relação de trabalhadores terceirizados com a contratante dos serviços não poderá ser pessoal e nem subordinada diretamente”, acrescenta.
Insegurança
Padre João lembra que, no contexto das privatizações iniciado na década de 1990, o setor elétrico foi o que passou por processo mais intenso de terceirização. Segundo o parlamentar, em 1994, o setor tinha cerca de 183 mil trabalhadores próprios nas empresas concessionárias, e uma década mais tarde, em 2005, o contingente havia sido reduzido para pouco mais de 94 mil.
Além de tornar as relações de trabalho mais precárias, segundo o parlamentar, esse processo também aumenta a insegurança na execução das tarefas. “O estudo Terceirização e Morte no Setor Elétrico, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra que a incidência de mortes no trabalho para terceirizados chega a ser 4,5 vezes maior que para os trabalhadores próprios”, afirma Padre João.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Arquivo/Brizza Cavalcante
Fonte: Câmara dos Deputados

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Passarela é inaugurada em meio à obras do Cha Cha Cha


Vista lateral da Passarela no centro de Campos.



Aos poucos a impressão que se tem é de que o campista vai aprendendo a curtir a vida bem ao estilo carioca de viver. Tanto que em meio às obras de revitalização do Centro Histórico de Campos, a população já inaugurou a “Passarela Grimald FranThescolly”.
A passarela, está localizada em frente à uma das mais tradicionais lojas de sapatos da cidade, e próxima também da obras da futura estação do metrô.
Agora resta saber se a passarela é para transeuntes ou para jovens que queiram se destacar como modelos profissionais nas principais passarelas do mundo.



Passarela

Placa com o nome da Passarela
Início das obras do metrô de Campos...

terça-feira, 24 de julho de 2012

Resposta a um jornalista "insano"




Sinceramente, acho que o humorista Carlos Alberto de Nóbrega (A Praça é Nossa, SBT) tinha razão quando disse temer pelo que os jornalistas postam na mídia. Pois muitos deles publicam notícias inverídicas sobre pessoas sem ao menos se darem conta do mal que fazem.
Jornalista de verdade, deveria primar pela ética, pelo discernimento moral e pautar-se única e exclusivamente em assuntos pertinentes à melhoria da qualidade de vida do cidadão, como apregoava Hipólito da Costa.
No entanto, um certo "pseudo-jornalista" de Campos, recalcado como ele só, postou inverdades a respeito de um homem que até hoje é considerado uma lenda na imprensa de Campos dos Goytacazes, meu pai, Paulo Ourives.
Custa-me a acreditar que um outro jornalista, blogueiro, que conheceu meu pai, tenha tido a coragem e a falta de senso de postar tal leviandade.
Paulo Ourives, jamais sairia do Rio de Janeiro e do Jornal dos Sports com sua família, para trabalhar em uma cidade estranha, para atacar um político do qual ele não conhecia.
Paulo Ourives, discípulo de Samuel Wainer, Nelson Rodrigues e Mário Filho Rodrigues (homem cujo nome está eternamente grafado na história do futebol brasileiro, pelo Maracanã), sempre soube trabalhar para construir o bem comum, seja no esporte, seja na política.
Tanto é verdade que, o citado ex-prefeito, Zezé Barbosa, de quem o missivista se reporta, concedeu ao melhor jornalista e comentarista esportivo de Campos, em 6 de agosto de 1975, o título de Cidadão Campista, pelos relevantes serviços prestados por meu pai ao desporto local.
Porque se hoje, tanto o Americano Futebol Clube, quanto o Goytacaz Futebol Clube, e o Clube Esportivo Rio Branco, são reconhecidos no Estado do Rio de Janeiro pelos seus feitos, foi porque um dia o jornalista Paulo Ourives, como correspondente do Jornal dos Sports, fez publicar os seus feitos e suas glórias.
Ao contrário do meu pai, que só conquistou amigos e admiradores, tanto em Campos dos Goytacazes, quanto no Rio de Janeiro, Cachoeiro do Itapemirim, Vitória-ES, e Manhuaçu-MG, Roberto Barbosa, é um expert em colecionar inimizades. ~
Independente do fato de que um certo deputado federal tenha me decepcionado pessoalmente, o fato é que RB nutre um ódio mortal e feroz em relação a esse mesmo   deputado.
No entanto, o tal jornalista se equivoca também, quando alega que Zezé Barbosa, jamais ousou ter ódio de seus inimigos.
Quanta ingenuidade!
Uma vez que meu pai, cansou de receber ligações ameaçadoras de morte direcionadas ao atual deputado, na época da Rádio Cidade de Campos, e na Campos Difusora.
Por essas e outras, que apesar de ser jornalista, aproveito minhas manhãs, para fazer como meu pai, e vislumbrar o horizonte. Mas conseguindo enxergar o que os olhos de certos jornalistas campistas não conseguem ver, uma vez que muitos deles estão com a cabeça baixa ou enterradas em algum buraco, como avestruzes.
Tenho dito!
Paulo de A. Ourives

"O que me dá mais medo, é que os jornalistas publicam tudo o que lhes passa na cabeça, e muitas vezes acaba atingindo a vida pessoal de nós artistas. Infelizmente, essas notícias são boatos e acabam tirando até mesmo a nossa privacidade”

NÓBREGA, Carlos Alberto. Crianças Curiosas. Programa Raul Gil. Exibido em 30/04/2011, e pesquisado e encontrado no endereço: http://www.sbt.com.br/raulgil/noticias/?c=7804&t=Carlos+Alberto+de+Nobrega+faz+revelacoes+ineditas+no+quadro+Criancas+Curiosas

segunda-feira, 9 de julho de 2012

9 de julho de 2012 - Protesto no Boulevard Francisco de Paulo Carneiro, em Campos dos Goitacazes, RJ








Postura e Secretaria de Cultura não se entendem e população se revolta em favor de indígena



Isto é incrível! Uma cidade que teve nos indígenas goitacá seus primeiros habitantes, não se entende quando dois órgãos municipais brigam entre si pela exposição de arte e venda de peças.
Autorizado pelo Secretário de Cultura (em documento timbrado pelo COPPAM) talvez por pressa ou falta de raciocínio, autorizou que o índio pataxó Adilson Ramos dos Santos, expusesse e vendesse seus produtos no calçadão.
No entanto, na tarde desta segunda-feira, 9 de julho de 2012, fiscais da Secretaria de Posturas, resolveram intimar o índio a se retirar do local. 
O ato que foi presenciado por alguns estudantes do Colégio Nilo Peçanha, que passavam pelo local, ganhou contornos de protesto e com o barulho dos estudantes houve uma verdadeira aglomeração no local, com todos os populares revoltados contra os fiscais da Divisão de Posturas.
Estranho é a falta de cultura dos fiscais, que numa cidade que leva o nome de uma tribo indígena, que possui um clube de futebol centenário cujo símbolo maior é um índio, não queira que um índio mostre sua arte. 
Curiosamente, entre conversas, um amigo lembrou que foi justamente o ex-presidente  campista, Nilo Peçanha, quem criou e estabeleceu o Serviço de Proteção aos Índios em nosso país, e foi justamente os alunos do Colégio que leva seu nome que levantaram essa bandeira em favor do índio pataxó.
O povo protestou, vaiou e certamente colocou nos ombros da prefeita de Campos, o ônus da sua revolta. 
Para quem está em início de campanha eleitoral, a Divisão de Posturas do Município, deu  de bandeja para os adversários dela, um prato tipicamente indígena.
Aliás, a Divisão de Posturas vem proporcionando cenas de comédia pastelão no Calçadão. Porque age com truculência e ainda por cima, contra pessoas que estão a serviço de outras secretarias municipais. Isso já foi visto e registrado.
O índio ao final, foi levado para a 134ª DP, pelos policiais do 8º BPM, mas estudantes comentaram que iriam à pé para lá, para continuar o protesto.
A imagem do documento emitido pelo Secretário de Cultura pode ser vista no site Ururau: 





terça-feira, 3 de julho de 2012

Problema de FGTS da PMCG com servidores e Caixa, é antigo.





A matéria postada no blog “Estouprocurandooquefazer”, me traz uma série de lembranças, mas também o fato de que todos os envolvidos nesse caso, estão completamente enganados quanto a determinados detalhes.
Primeiro lugar, a culpa pelos erros não é da PMCG atual, muito menos da Caixa. Afinal de contas, as contas de FGTS são relativas a 1991.
Até essa data, os bancos privados administravam as contas de FGTS dos seus clientes. E esses bancos não tinham a devida responsabilidade com esse Fundo, tendo em vista que os cadastros dos funcionários e de usuários do FGTS era feito “à bangu”. Cada sistema cadastrava do jeito que bem entendesse.
Dessa forma, quando Caixa Econômica Federal, passou a ser única gestora das contas de FGTS, tanto de conta ativa quanto de inativa, ela recebeu de todos os bancos privados, os seus respectivos cadastros de contas.
Foi aí que aconteceu o problema!
Uma vez tendo trabalhado para uma empresa prestadora de serviços da Caixa Econômica Federal, e estando lotado na DIFFUS – Divisão de Fundos e Seguros da Caixa, que administra o FGTS, notei que milhares de contas de usuários estavam completamente equivocadas.
Os bancos cadastraram número do PIS no lugar da CTPS; cadastraram o número e a série da CTPS de forma invertida, enfim, fizeram uma verdadeira salada russa com o cadastro dos  usuários.
Dessa forma, a Caixa Econômica Federal em meados da década de 90, iniciou uma campanha maciça nos veículos de comunicação, solicitando que as pessoas que haviam trabalhado, solicitassem um extrato de conta do FGTS para que todos aqueles que possuíam contas inativas por mais de 5 anos, pudessem reaver seus créditos.
Muitas pessoas realmente fizeram e algumas delas, com saldo superiores a R$ 15.000,00 (quinze mil reais), lembro-me muito bem, só puderam reaver esses créditos no início desse século.
Mas por outro lado, devido a quantidade de dados equivocados, muitos não puderam reaver o que tinham deixado para trás, por uma outra série de circunstâncias, como por exemplo a falta de boa vontade dos funcionários da Caixa em parar para fazer uma pesquisa mais minuciosa das contas inativas que estavam com créditos.
Além disso, o governo federal, na década de 90, ainda proporcionou um corte elevado do número de profissionais e trabalhadores concursados da Caixa Econômica Federal, reduzindo drasticamente o número de trabalhadores, e consequentemente, dificultando o andamento dos serviços, uma vez que a própria tecnologia não seria capaz de fazer a triagem das contas inativas, já que seria necessário, pesquisar, filtrar dados e corrigir o que estava errado. Só mesmo o ser humano para fazer esse trabalho.
Daí que ao observar a nota nos blogs de Campos, achei que era melhor postar essa nota, explicando que o erro não é da atual administração da PMCG, muito menos dos atuais funcionários da Caixa, mas sim de erros que vem de longa data, quando essas contas eram administradas por bancos particulares.
Cabe agora, a Secretária Municipal de Planejamento, Sra. Ana Lúcia Boynard, refazer uma lista com o nome de todos os funcionários que merecem receber tal benefício, mas com fichas cadastrais atualizadas e com dados corretos como número e série da Carteira de Trabalho, número do PIS-PASEP, nome da genitora do usuário/funcionário e período em que cada um desses funcionários trabalhou na PMCG, para que os funcionários da Caixa possam, diante desses dados corretos, averiguar e localizar vestígios e rastros dessas contas.
Para então, efetuarem o pagamento devido a todos os trabalhadores.
Apenas para efeito de curiosidade eu trabalhei para a ABASE, empresa sediada em Belo Horizonte, que prestava serviços de digitação e segurança para a Caixa Econômica Federal entre  mês de fevereiro de 1992 e 1994.
Paulo de A. Ourives.


sábado, 30 de junho de 2012

Tradição na transmissão de cargo no Rotary é feita através da batida do sino




A noite da última terça-feira foi marcada pela emoção. Emoção de quem deixava o cargo, como o presidente do Rotary Clube de Campos São Salvador, Ricardo Cruz, que administrou o clube no último ano, e do novo presidente que assumia em seu lugar, Claudinier Neves, para a sua segunda gestão à frente desse clube que vem prestando relevantes serviços à sociedade de Campos dos Goytacazes.
O sino com a logomarca do Rotary International, possui sua tradição na história das reuniões de todos os clubes rotários ao redor do mundo. Em Campos dos Goytacazes, não poderia ser diferente, uma vez que a cidade possui cinco clubes rotários, sendo que um deles, o Rotary Clube de Campos está entre os mais antigos do país.
Na última terça-feira, depois de tantas homenagens ao presidente que saía, o momento tão esperado chegou. Na última batida do sino, feita pelo presidente Ricardo Cruz, este, chamou o presidente que assumia, Claudinier Neves e sua esposa, Maria Cândida, que assumem o comando, e na presença do casal governador distrital, Paulo Coretti e Leila, ambos os presidentes tocaram o sino pela última, e primeira vez.
A posse de Claudinier Neves, será realizada excepcionalmente na próxima quinta-feira, dia 5 de julho, em uma noite festiva, onde estarão presentes todos os clubes rotários da cidade, além do Rotary Kids São Salvador e do Interact Professora Carmen Carneiro (fundado nesta mesma noite).